RESUMO
Descreve-se o caso de uma égua, da raça Campeiro, utilizada como doadora de embriões, que apresentava quadros de cistite recorrente e incontinência urinária. Os sinais clínicos evoluíram para emagrecimento progressivo, anorexia, apatia e isolamento do plantel. Ao exame físico, foi identificada hipotonia da cauda, hipoalgesia da região perineal, flacidez retal e vesical, compatíveis com sinais relacionados à síndrome da cauda equina. Exames complementares laboratoriais, exame ultrassonográfico e necropsia confirmaram o diagnóstico de insuficiência renal crônica (IRC), a qual foi atribuida à pielonefrite ascendente. O exame de urocultura demonstrou crescimento de bactérias do gêneroStreptococcus sp. Este é um caso raro em equinos em que a disfunção de neurônio motor inferior propiciou o desenvolvimento de processo infeccioso no trato urinário, progredindo para um quadro crônico renal incompatível com a vida.(AU)
This report describes the case of a mare, of the Campeiro breed, used as an embryo donor, which had recurrent cystitis and urinary incontinence crisis. Clinical signs evolved to progressive weight loss, anorexia, apathy, and isolation from the group. Physical examination showed tail hypotonia, perineal hypalgesia, rectal and bladder sagging compatible with signs related to cauda equina syndrome. Complementary laboratory and sonographic assessment, and necropsy confirmed the diagnosis of chronic renal failure (CRF), which was attributed to the ascending pyelonephritis. The examination of urine culture showed growth of bacteria of the genus Streptococcus sp. This is a rare case in the equine species where the lower motor neuron dysfunction led the development of infectious process in the urinary tract, progressing to renal chronic condition incompatible with life.(AU)
Assuntos
Animais , Cavalos/anormalidades , Insuficiência Renal/classificação , Pielonefrite/veterináriaRESUMO
Descreve-se o caso de uma égua, da raça Campeiro, utilizada como doadora de embriões, que apresentava quadros de cistite recorrente e incontinência urinária. Os sinais clínicos evoluíram para emagrecimento progressivo, anorexia, apatia e isolamento do plantel. Ao exame físico, foi identificada hipotonia da cauda, hipoalgesia da região perineal, flacidez retal e vesical, compatíveis com sinais relacionados à síndrome da cauda equina. Exames complementares laboratoriais, exame ultrassonográfico e necropsia confirmaram o diagnóstico de insuficiência renal crônica (IRC), a qual foi atribuida à pielonefrite ascendente. O exame de urocultura demonstrou crescimento de bactérias do gêneroStreptococcus sp. Este é um caso raro em equinos em que a disfunção de neurônio motor inferior propiciou o desenvolvimento de processo infeccioso no trato urinário, progredindo para um quadro crônico renal incompatível com a vida.(AU)
Descreve-se o caso de uma égua, da raça Campeiro, utilizada como doadora de embriões, que apresentava quadros de cistite recorrente e incontinência urinária. Os sinais clínicos evoluíram para emagrecimento progressivo, anorexia, apatia e isolamento do plantel. Ao exame físico, foi identificada hipotonia da cauda, hipoalgesia da região perineal, flacidez retal e vesical, compatíveis com sinais relacionados à síndrome da cauda equina. Exames complementares laboratoriais, exame ultrassonográfico e necropsia confirmaram o diagnóstico de insuficiência renal crônica (IRC), a qual foi atribuida à pielonefrite ascendente. O exame de urocultura demonstrou crescimento de bactérias do gênero Streptococcus sp. Este é um caso raro em equinos em que a disfunção de neurônio motor inferior propiciou o desenvolvimento de processo infeccioso no trato urinário, progredindo para um quadro crônico renal incompatível com a vida.(AU)
Assuntos
Animais , Cavalos/anormalidades , Pielonefrite/veterinária , Insuficiência Renal/classificaçãoRESUMO
OBJETIVO - Avaliar a evolução da hipertensão arterial (HA), e suas conseqüências, em pacientes submetidos a transplante cardíaco (TC) em uso de ciclosporina (CL). MÉTODOS - Em 65 pacientes submetidos a TC ortotópico, avaliamos a pressão arterial, creatinina sérica e níveis sangüíneos de CL nos períodos pré-operatório (15 dias antes do TC), pós-operatório precoce (15 e 30 dias) tardio (6, 12, 24, 48 e 60 meses); em 20 pacientes analisamos índice cardíaco e resistência vascular no pré, 15 e 30 dias, 6 e 12 meses após TC; em 33 pacientes, estudamos estrutura e função ventricular ao ecocardiograma, 24ñ13 meses após Tc. RESULTADOS - Após 30 dias, a HA estava presente em 58,5 'por cento' dos pacientes (50 'por cento'leve), enquanto na evolução tardia, a incidência da HA aumentou significativamente para 93 'por cento' após um ano (85 'por cento'moderada a grave). A creatinina sérica aumentou progressivamente do pré-TC (1,43ñ0,5mg/dl) até após um ano (1,83ñ0,9mg/dl). Não houve correlação entre a HA, creatinina sérica e níveis de CL. O índice cardíaco aumentou na fase precoce, enquanto a resistência periférica diminuiu no início e aumentou significativamente aos 12 meses. Ao ecocardiograma, 54 'por cento' dos pacientes apresentavam hipertrofia de ventrículo esquerdo com função normal. Dos 31 pacientes que faleceram durante a evolução, dois tiveram a causa mortis diretamente relacionada a HA. CONCLUSÄO - A HA em pacientes submetidos a TC em uso de CL ocorre precocemente, aumenta em prevalência e gravidade com tempo e é mediada por aumento da resistência periférica, não se correlacionando com a nefrotoxicidade e com os níveis sangüíneos da CL, podendo agravar a insuficiência renal ou comprometer a longevidade do transplante, induzindo hipertrofia ventricular.