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Perfil dos pacientes anticoagulados em pós-operatório tardio de revascularização miocárdica / Profile of anticoagulated patients in late postoperative myocardial revascularization
Guimarães, Larissa Berretta; Campos, Soraia Rachid Youssef de; Barros, Valéria Mozetic de.
Affiliation
  • Guimarães, Larissa Berretta; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Campos, Soraia Rachid Youssef de; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Barros, Valéria Mozetic de; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
Arq. bras. cardiol ; 111(3 supl.1): 92-92, set., 2018.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1026794
Responsible library: BR79.1
Localization: BR79.1
RESUMO
INTRODUÇÃO O uso de anticoagulantes orais ainda não é indicado de rotina no pósoperatório de revascularização miocárdica (RM). No entanto, muitos pacientes revascularizados passam a ser anticoagulados durante seu seguimento clínico. OBJETIVO Traçar o perfil dos pacientes anticoagulados no pós-operatório tardio de revascularização miocárdica em um ambulatório atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS No período de outubro de 2016 a dezembro de 2017 foram analisados os prontuários médicos de 102 pacientes anticoagulados no Ambulatório de Pós-Operatório de Coronária de um hospital terciário do SUS. Todos os pacientes receberam Varfarina. RESULTADOS O tempo transcorrido desde a cirurgia até a indicação de anticoagulante foi, em média, 8 anos e 2 meses. A fibrilação atrial (FA) foi a indicação mais frequente (78,4%), seguida por trombo no ventrículo esquerdo (14,7%). Fatores de risco para FA, dentre eles aumento do átrio esquerdo (95,1%), hipertensão arterial (96,1%), diabetes mellitus (46,1%) e insuficiência cardíaca (58,9%) foram altamente prevalentes. O uso concomitante de ácido acetilsalicílico (AAS) foi observado em 82,4% dos pacientes. O risco cardioembólico nesta população, avaliado através dos escores CHADS2 e CHADS2VASc foi elevado (escores médios de 2,67 e 4,59 respectivamente). Eventos isquêmicos cerebrais ocorreram em 18 pacientes (17,6%), porém em apenas 04 deles o evento ocorreu após a indicação da anticoagulação. O risco de sangramento também foi avaliado, sendo utilizado o escore HASBLED (escore médio 2,33, ou seja, alto risco). Sangramento espontâneo na vigência de anticoagulação ocorreu em 09 pacientes (8,8%), 05 deles em uso concomitante de AAS. Apenas 59,8 % dos pacientes apresentavam INR na faixa terapêutica, sendo o INR abaixo de 2,0 em 30,4% e acima de 3,0 em 9,8% dos pacientes. Fatores como má aderência terapêutica e ingesta de vitamina K podem ter implicância nestes resultados. CONCLUSÕES A população submetida a RM apresenta diversos fatores de risco que, tardiamente, contribuem para a ocorrência de FA como principal indicação de anticoagulação. Recebe, em sua maioria, antiagregação plaquetária com AAS e apresenta alto risco cardioembólico e de sangramento. Estudos posteriores com maior número de pacientes poderão trazer dados mais consistentes sobre a incidência de eventos isquêmicos cerebrais e sangramentos nesta população. (AU)
Subject(s)
Full text: Available Collection: National databases / Brazil Database: Sec. Est. Saúde SP / SESSP-IDPCPROD Main subject: Postoperative Period / Anticoagulants / Myocardial Revascularization Language: Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Year: 2018 Document type: Article / Congress and conference Institution/Affiliation country: Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR
Full text: Available Collection: National databases / Brazil Database: Sec. Est. Saúde SP / SESSP-IDPCPROD Main subject: Postoperative Period / Anticoagulants / Myocardial Revascularization Language: Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Year: 2018 Document type: Article / Congress and conference Institution/Affiliation country: Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR
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