Desmistificando a mordida cruzada posterior / Demystifying posterior crossbite
Ortho Sci., Orthod. sci. pract
; 13(49): 69-77, 2020. ilus
Article
in Pt
| BBO
| ID: biblio-1100121
Responsible library:
BR243.1
RESUMO
Resumo A mordida cruzada posterior é definida como uma relação anormal transversal interarcos, cuja dimensão vestibulolingual inferior mostra-se maior que a dimensão superior. Não possui autorresolução e, por isso se perpetua, quando não tratada. Essa má oclusão se desenvolve entre os 19 meses e os cinco anos de idade. Este trabalho propõe revisar relevantes informações a respeito do quadro de mordida cruzada posterior, além de demonstrar, através de um caso clínico, a efetividade do protocolo de expansão rápida da maxila em idade prepuberal, provendo ao leitor uma maior segurança na escolha do tratamento. O presente caso clínico foi realizado com um paciente do sexo masculino, 07 anos de idade, diagnosticado com atresia maxilar e mordida cruzada unilateral direita. O tratamento foi realizado imediatamente, sob forma de expansão rápida da maxila, com o uso do aparelho de HAAS modificado, ancorado em segundos molares decíduos. Como resultado se obteve uma expansão intermolar de aproximadamente 6,5mm, demonstrando sucesso no tratamento com o descruzamento das arcadas, além de estabilidade local notada após um ano removido o aparelho, sem o uso de contenções pós-disjunção. Concluiu-se que ao ser diagnosticada, a mordida cruzada posterior deve ser tratada de forma interceptativa, idealmente durante o primeiro período transitório do indivíduo, priorizando o protocolo de expansão rápida da maxila com um disjuntor modificado, ancorado em segundos molares decíduos, evitando uma série de efeitos colaterais nos dentes permanentes adjacentes, além de garantir, assim, maior estabilidade futura oclusal. (AU)
ABSTRACT
Abstract The posterior crossbite is defined as an abnormally transverse relationship, whose inferior buccolingual dimension is larger than the superior dimension. It has no self-solution and therefore perpetuates itself when left untreated. This malocclusion develops between 19 months and 5 years old. This work proposes to review relevant information regarding the posterior crossbite picture and to demonstrate through a clinical case the effectiveness of the rapid palatal expansion protocol in prepubertal age, providing the reader with a greater safety in the choice of treatment. The present clinical case was performed with a male patient, 7 years old, diagnosed with maxillary atresia, and right unilateral crossbite. The treatment was performed immediately, in the form of rapid maxillary expansion, with the use of modified HAAS device anchored in deciduous second molars. As a result, an intermolar expansion of approximately 6.5mm was obtained, demonstrating success in the treatment with uncrossing of the arches, besides local stability noticed after one year of device removal, without the use of post-disjunction restraints. It was concluded that, when diagnosed, posterior crossbite should be treated interceptably, preferably during the first transient period of the individual, prioritizing rapid maxilla expansion protocol with a modified expander, anchored in primary second molars, avoiding a series of side effects on adjacent permanent teeth, in addition to ensuring greater future occlusal stability.(AU)
Key words
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Collection:
06-national
Database:
BBO
Main subject:
Orthodontics, Interceptive
/
Dentition, Mixed
/
Malocclusion
Type of study:
Guideline
Limits:
Child
/
Humans
/
Male
Language:
Pt
Journal:
Ortho Sci., Orthod. sci. pract
Year:
2020
Document type:
Article