Influence of salinity on growth and survival of juvenile Sardinella brasiliensis / Influência da salinidade no crescimento e sobrevivência de juvenis de Sardinella brasiliensis

ABSTRACT

The aim of the study was to evaluate the influence of changes in seawater salinity on juvenile Brazilian sardine (Sardinella brasiliensis). Through two assays, the LC50 (96 h) and the zootechnical performance (42 days) were determined, respectively. In the first assay, six treatments of salinity 0, 7, 14, 21, 28 and 35 parts per thousand (ppt) with three replicates were established. For this, 100-L cylinder-conical tanks were used, with 30 individuals with 45-day after eclosion (DAE) per unit, without water renewal and feeding. In the groups of salinity 0 and 7 ppt, all fish died on the first day. The LC50 was estimated at salinity 11.13 ppt. The second trial was designed with five treatments (salinity 7, 14, 21, 28 and 35 ppt), with three replicates. Two thousand-L cylindrical-conical tanks were used, with 30 individuals (58 DAE) per unit, with water renewal and feeding until apparent satiation. In the treatment salinity 7 ppt, all fish died by the second day. At salinity 35 ppt, the highest growth rates (2.78 g) and survival (100%) were observed. Salinity 14 ppt had the lowest survival (83%) and growth (1.48 g). We concluded that the juvenile sardines can be adapted to environments with salinity from 14 ppt, with significant losses. However, salinity 35 ppt showed the highest survival and growth rates.(AU)

RESUMO

O objetivo do estudo foi avaliar a influência da variação da salinidade na água do mar em juvenis de sardinha brasileira (Sardinella brasiliensis). Por meio de dois ensaios, determinaram-se a CL50 (96 h) e o desempenho zootécnico (42 dias), respectivamente. No primeiro ensaio foram estabelecidos seis tratamentos de salinidade 0, 7, 14, 21, 28 e 35 parts per thousand (ppt) com três repetições. Para isso, foram utilizados tanques cilindro-cônicos de 100 L com 30 peixes (45 dias após eclosão ­ DAE) por unidade, sem renovação de água e sem alimentação. Nos grupos de salinidade 0 e 7 ppt todos os peixes morreram no primeiro dia. O LC50 foi estimado na salinidade 11,13 ppt. O segundo ensaio foi delineado com cinco tratamentos (salinidade 7, 14, 21, 28 e 35 ppt), com três repetições. Foram empregados tanques cilíndrico-cônicos de 200 L, com 30 indivíduos (58 DAE) por unidade, com renovação de água e alimentação até a saciedade aparente. No tratamento salinidade 7 ppt, todos os peixes morreram no segundo dia. Na salinidade 35 ppt foram observadas as maiores taxas de crescimento (2,78 g) e sobrevivência (100%). A salinidade 14 ppt teve a menor sobrevivência (83%) e crescimento (1,48 g). Concluímos que os juvenis de sardinha podem se adaptar a ambientes com salinidade de 14 ppt em diante, com perdas significativas, no entanto a salinidade 35 ppt apresentou as maiores taxas de sobrevivência e crescimento.(AU)