Ação de produtos químicos in vitro e in vivo sobre Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis, agente causal do cancro bacteriano do tomateiro
Sci. agric
; 57(3)2000.
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in Pt
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ABSTRACT
An experiment was carried out to evaluate the in vivo and in vitro sensibility of a Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis isolate (Cmm) to the products kasugamicyn cloridrate, fulusulfamide and oxytetracicline. In the in vitro tests, the inhibition formed around the discs of filter papers soaked with the chemicals was evaluated, for concentrations of 0, 1, 10, 100 and 1000 mug mL-1, 24 h after the installation of the experiment. In the in vivo evaluation, two experiments were installed under greenhouse conditions, with tomato plants cv. Ângela Hiper and two methods of inoculation leaf spray and stem injury. In both experiments, the plants were sprayed with 0.06 mL L-1 of kasugamicyn chloridrate, 0.025, 0.05 and 0.075 mL L-1 of fulusulfamide and 0.40 g L-1 of oxytetracycline, twice before and twice after the inoculations, at intervals of 5 to 7 days. The incidence of diseased leaves (inoculation by leaf spray) and the severity of the symptoms in the plants inoculated by stem injury was evaluated. The Cmm isolate was in vitro sensitive to kasugamicyn chloridrate, fulusulfamide and oxytetracycline in the respective concentrations of 1000, 100 and 10 mug mL-1. Only the oxytetracycline promoted a lower incidence of diseased leaves in the plants inoculated by leaf spray. None of the chemicals had success in the disease control (inoculation by stem injury). The fulusulfamide, in all concentrations, was toxic to the leaves of tomato plants.
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a sensibilidade in vitro e in vivo de um isolado de Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis (Cmm) aos produtos cloridrato de kasugamicina, fulusulfamide e oxitetraciclina. Para o teste in vitro, foram avaliados os halos de inibição formados ao redor de discos de papel de filtro umedecidos com os produtos, nas concentrações de 0, 1, 10, 100 e 1000 mig mL-1, 24 h após a instalação do ensaio. Quanto à avaliação dos produtos in vivo, dois ensaios foram instalados sob condições de casa-de-vegetação, com plantas de tomateiro cultivar Ângela Hiper, através da inoculação das plantas por dois métodos:
pulverização foliar e ferimento no caule. Nos dois ensaios, as plantas foram pulverizadas com os produtos cloridrato de kasugamicina a 0,06 mL L-1, fulusulfamide a 0,025, 0,05 e 0,075 mL L-1 e oxitetraciclina a 0,40 g L-1, duas vezes antes e duas vezes após a inoculação, em intervalos médios de 5-7 dias. Foram avaliados a incidência de folíolos doentes (inoculação foliar) e a severidade dos sintomas nas plantas inoculadas por ferimento no caule. Verificou-se que o isolado de Cmm foi sensível in vitro ao cloridrato de kasugamicina, ao fulusulfamide e à oxitetraciclina, respectivamente a partir das concentrações de 1000, 100 e 10 mig mL-1. Com relação aos ensaios in vivo, apenas oxitetraciclina propiciou menor incidência de folíolos doentes nas plantas inoculadas através de pulverização foliar; nenhum produto teve êxito em controlar a doença nas plantas inoculadas por ferimento no caule. O fulusulfamide, em todas as concentrações, foi fitotóxico aos folíolos das plantas de tomateiro.
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Pt
Journal:
Sci. agric
Year:
2000
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Article