Factores de riesgo asociados al embarazo adolescentes durante la pandemia por COVID-19

RESUMEN

Introducción: El Ecuador es el segundo país de la región con el índice más alto de embarazo adolescente. En este país el número de embarazos es significativamente mayor cada año si se agregan los abortos registrados en el sistema público de salud, y aquellos que se dan de manera clandestina, sin registro. Objetivo: Identificar los factores de riesgo asociados al embarazo en adolescentes durante la pandemia por COVID-19 en las unidades urbanas de salud de la ciudad de Tulcán. Método: Se ejecutó combinando paradigmas cuantitativo y cualitativo, investigación acción y de tipo no experimental, lo descriptivo y correlacional, de campo y bibliográfica. Los métodos teóricos, el método empírico y análisis documental, contribuyeron a la actualidad del problema, para elaborar la propuesta después de la encuesta realizada a 87 gestantes. Resultados: El 67 % de las adolescentes se encontraba entre los 15 y 19 años. El 32 % recibió visitas de su pareja sentimental durante el periodo de la COVID-19, el 43 % no tuvo acceso a los servicios sanitarios y el 25 % no lo tuvo a la educación sobre la sexualidad. Por otra parte, el 52 % no tuvo acceso a métodos anticonceptivos, el 63 % no experimentó ningún tipo de violencia intrafamiliar, aunque el 2 % fue violada sexualmente. El 56 % declaró haber recibido ayuda de su pareja sentimental y este mismo por ciento manifestó no poseer ingresos económicos para realizarse atenciones privadas. El 76 % no tuvo orientación sobre planificación familiar y el 63 % señaló que la responsabilidad de recibir orientación sexual era por parte de los padres. Conclusiones: Fue posible la identificación de factores de riesgo de las adolescentes embarazadas, lo que permite la elaboración de intervenciones educativas para su mejor información sobre educación sexual, planificación familiar y uso de anticonceptivos.

ABSTRACT

Introduction: Ecuador is the second country in the region with the highest rate of teenage pregnancy. In this country, the number of pregnancies is significantly higher each year if we add abortions registered in the public health system, and those that occur clandestinely, without registration. Objective: To identify the risk factors associated with pregnancy in adolescents during the COVID-19 pandemic in the urban health units of the city of Tulcán. Method: It was executed by combining quantitative and qualitative paradigms, action and non-experimental research, descriptive and correlational, field and bibliographic. The theoretical methods, the empirical method and documentary analysis, contributed to the topicality of the problem, to develop the proposal after the survey carried out with 87 pregnant women. Results: 67% of the adolescents were between 15 and 19 years old. 32% received visits from their romantic partner during the COVID-19 period, 43% did not have access to health services and 25% did not have access to sexuality education. On the other hand, 52% did not have access to contraceptive methods, 63% did not experience any type of domestic violence, although 2% were sexually raped. 56% declared having received help from their romantic partner and this same percent stated that they did not have the financial income to provide private care. 76% did not receive guidance on family planning and 63% indicated that the responsibility of receiving sexual guidance was on the parents. Conclusions: It was possible to identify risk factors for pregnant adolescents, which allows the development of educational interventions for better information on sexual education, family planning and contraceptive use.

RESUMO

Introdução: Equador é o segundo país da região com a maior taxa de gravidez na adolescência. Neste país, o número de gravidezes é significativamente maior a cada ano se somarmos os abortos registados no sistema público de saúde e os que ocorrem de forma clandestina, sem registo. Objetivo: identificar os fatores de risco associados à gravidez em adolescentes durante a pandemia de COVID-19 nas unidades urbanas de saúde da cidade de Tulcán. Método: Foi executado combinando paradigmas quantitativos e qualitativos, pesquisa-ação e não-experimental, descritiva e correlacional, de campo e bibliográfica. Os métodos teóricos, o método empírico e a análise documental, contribuíram para a atualidade do problema, para desenvolver a proposta após a pesquisa realizada com 87 gestantes. Resultados: 67% dos adolescentes tinham entre 15 e 19 anos. 32% receberam visitas do seu parceiro romântico durante o período da COVID-19, 43% não tiveram acesso a serviços de saúde e 25% não tiveram acesso à educação sexual. Por outro lado, 52% não tiveram acesso a métodos contraceptivos, 63% não sofreram qualquer tipo de violência doméstica, embora 2% tenham sido violadas sexualmente. 56% declararam ter recebido ajuda do parceiro amoroso e esse mesmo percentual afirmou não ter rendimentos financeiros para prestar atendimento privado. 76% não receberam orientação sobre planejamento familiar e 63% indicaram que a responsabilidade de receber orientação sexual era dos pais. Conclusões: Foi possível identificar fatores de risco para adolescentes grávidas, o que permite o desenvolvimento de intervenções educativas para melhores informações sobre educação sexual, planejamento familiar e uso de contraceptivos.