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Perfil epidemiológico do uso de sistemas de fixação pela Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais em um Hospital Universitário / Epidemiological profile of the use of fixation systems by Oral and Maxillofacial Surgery and Traumatology in a University Hospital / Perfil epidemiológico del uso de sistemas de fijación por Cirugía Oral y Maxilofacial y Traumatología en un Hospital Universitario
Cardoso, Laís Inês Silva; Maia, Sérgio Éberson da Silva; Moreira, Thais Cristina Araújo; Ribeiro, Renato da Costa; Freire, Simei André da Silva Rodrigues.
Affiliation
  • Cardoso, Laís Inês Silva; Universidade Federal do Piauí. Hospital Universitário. Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Teresina. BR
  • Maia, Sérgio Éberson da Silva; Universidade de São Paulo. Hospital de Reabilitação em Anomalias Craniofaciais. Programa de Pós-Graduação em Anomalias Craniofaciais e Fissuras Labiopalatinas. São Paulo. BR
  • Moreira, Thais Cristina Araújo; São Leopoldo Mandic. Mestrado em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. Campinas. BR
  • Ribeiro, Renato da Costa; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Mestrado em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Piracicaba. BR
  • Freire, Simei André da Silva Rodrigues; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Mestrado em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Piracicaba. BR
Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac ; 23(4): 12-19, out.-dez. 2023. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS, BBO - Dentistry | ID: biblio-1561321
Responsible library: BR310.1
Localization: BR310.1
RESUMO

Introdução:

O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo especializado, caracterizado pelo seu metabolismo dinâmico. Ao sofrer um trauma, podendo ser cirúrgico (como osteotomias) ou não cirúrgico, resultando em uma fratura, o osso passa por dois processos de cicatrização, primária e secundária. A primária é caracterizada pelo mínimo movimento entre os fragmentos, e ocorre na presença de estabilização, sendo muitas vezes a fixação interna (FI) responsável por isso. A secundária ocorre na presença de um gap entre os fragmentos ósseos, na ausência de estabilização. Ambas resultam em consolidação óssea, mas apenas a primeira garante recuperação precoce de função (como fala e mastigação) e da estética facial do paciente.

Objetivos:

O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento epidemiológico a respeito do uso dos sistemas de fixação interna utilizados pela Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-faciais no Hospital Universitário da UFPI. Metodologia e

Resultados:

Pesquisa submetida e liberada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HU-UFPI com o número CAAE 52493221.9.0000.8050. Foram coletados dados de 271 procedimentos registrados no sistema do hospital. Havendo 228 pacientes no total, 69 que realizaram cirurgia em outro estabelecimento de saúde, mas apresentando falha de FI com indicação de remoção; divididos em sub-áreas, 146 procedimentos foram de trauma de face, 40 de correção de deformidades dentofaciais, 28 de ressecção de tumores e 14 de cirurgia reconstrutiva. Os sítios anatômicos onde houve maior número de instalação e remoção de FI foram mandíbula, complexo órbito-zigomático-maxilar e maxila. Cirurgia reconstrutiva foi a subárea que teve três abordagens com substituição de FI, sendo em todas o sítio anatômico a mandíbula. As principais falhas de FI encontradas foram infecção e exposição.

Conclusão:

Tem se mostrado uma tarefa difícil determinar as razões pelas quais um sistema de fixação deve ser removido, mesmo quando este apresenta falha. Não há consenso entre os cirurgiões sobre um protocolo de remoção de FI após o período de consolidação óssea ter passado, mas é sugerido por alguns remover as placas e parafusos após um período de 3 meses, a fim de evitar sensibilidade, palpabilidade e outras complicações, no entanto é necessário considerar a morbidade de um segundo procedimento... (AU)
ABSTRACT

Introduction:

Bone tissue is a type of specialized connective tissue characterized by its dynamic metabolism. When suffering trauma, which can be surgical (such as osteotomies) or non-surgical, resulting in a fracture, the bone undergoes two healing processes, primary and secondary. The primary healing is characterized by minimal movement between fragments and occurs in the presence of stabilization, often with internal fixation (IF) responsible for this. The secondary one occurs in the presence of a gap between the bone fragments, in the absence of stabilization. Both result in bone consolidation, but only the first guarantees the early recovery of function (such as speech and chewing) and the patient's facial aesthetics.

Objectives:

The objective of this study was to realize an epidemiological survey regarding the use of internal fixation systems used by Oral and Maxillofacial Surgery at the University Hospital of UFPI. Methodology and

Results:

This research was submitted and released by the Research Ethics Committee of the HU-UFPI with the number CAAE 52493221.9.0000.8050. Data were collected from 271 procedures registered in the hospital system. There were 228 patients in total, 69 who underwent surgery at another health facility, but with IF failure with an indication for removal; divided into sub-areas, 146 procedures were for facial trauma, 40 for correction of dentofacial deformities, 28 for tumour resection and 14 for reconstructive surgery. The anatomical sites where there was more installation and removal of FI were mandible, orbital-zygomatic-maxillary complex and maxilla. Reconstructive surgery was the sub-area that had three approaches with IF replacement, in all of which the anatomic site was the mandible. The main IF failures found were infection and exposure.

Conclusion:

It has proved to be a difficult task to determine the reasons why plates and screws of a fixation system should be removed, even when it fails. There is no consensus among surgeons on a protocol for removing IF after the period of bone healing has passed, but it is suggested by some to remove the plates and screws after 3 months to avoid tenderness, palpability, and other complications, however it is necessary to consider the morbidity of a second procedure... (AU)
RESUMEN

Introducción:

El tejido óseo es un tipo de tejido conectivo especializado que se caracteriza por su metabolismo dinámico. Cuando se sufre un traumatismo, que puede ser quirúrgico (como las osteotomías) o no quirúrgico, que resulta en una fractura, el hueso sufre dos procesos de curación, primario y secundario. La curación primaria se caracteriza por un movimiento mínimo entre fragmentos y se produce en presencia de estabilización, a menudo con la fijación interna (FI) responsable de ello. El secundario ocurre en presencia de un espacio entre los fragmentos óseos, en ausencia de estabilización. Ambos dan como resultado la consolidación ósea, pero sólo el primero garantiza la recuperación temprana de la función (como el habla y la masticación) y la estética facial del paciente.

Objetivos:

El objetivo de este estudio fue realizar una encuesta epidemiológica sobre el uso de sistemas de fijación interna utilizados en Cirugía Oral y Maxilofacial en el Hospital Universitario de la UFPI. Metodología y

Resultados:

Esta investigación fue presentada y difundida por el Comité de Ética en Investigación del HU-UFPI con el número CAAE 52493221.9.0000.8050. Se recogieron datos de 271 procedimientos registrados en el sistema hospitalario. Fueron 228 pacientes en total, 69 que fueron intervenidos quirúrgicamente en otro centro de salud, pero con fracaso del IF con indicación de retiro; divididos en subáreas, 146 procedimientos fueron de traumatismo facial, 40 de corrección de deformidades dentofaciales, 28 de resección de tumores y 14 de cirugía reconstructiva. Los sitios anatómicos donde hubo mayor instalación y remoción de FI fueron mandíbula, complejo orbitario-cigomático-maxilar y maxilar. La cirugía reconstructiva fue la subárea que tuvo tres abordajes con reemplazo de IF, en todos los cuales el sitio anatómico fue la mandíbula. Las principales fallas de FI encontradas fueron la infección y la exposición.

Conclusión:

Ha demostrado ser una tarea difícil determinar las razones por las cuales se deben retirar las placas y tornillos de un sistema de fijación, incluso cuando falla. No existe consenso entre los cirujanos sobre un protocolo para retirar el IF una vez transcurrido el período de curación ósea, pero algunos sugieren retirar las placas y los tornillos después de 3 meses para evitar sensibilidad, palpabilidad y otras complicaciones, sin embargo es necesario. considerar la morbilidad de un segundo procedimiento... (AU)
Subject(s)

Full text: Available Collection: International databases Database: BBO - Dentistry / LILACS Main subject: Plastic Surgery Procedures / Surgical Fixation Devices / Orthognathic Surgery Limits: Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac Journal subject: Dentistry Year: 2023 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: São Leopoldo Mandic/BR / Universidade Estadual de Campinas/BR / Universidade Federal do Piauí/BR / Universidade de São Paulo/BR
Full text: Available Collection: International databases Database: BBO - Dentistry / LILACS Main subject: Plastic Surgery Procedures / Surgical Fixation Devices / Orthognathic Surgery Limits: Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac Journal subject: Dentistry Year: 2023 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: São Leopoldo Mandic/BR / Universidade Estadual de Campinas/BR / Universidade Federal do Piauí/BR / Universidade de São Paulo/BR
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