Your browser doesn't support javascript.
loading
O enfrentamento do assédio moral pelos sindicatos: contribuições marxistas / Trade unions coping with moral harassment: Marxist contributions
Souza, Terezinha Martins dos Santos; Ducatti, Ivan.
Affiliation
  • Souza, Terezinha Martins dos Santos; Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. BR
  • Ducatti, Ivan; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-911509
Responsible library: BR85.1
RESUMO
Este ensaio teórico discute o assédio moral no trabalho enquanto constituição e desenvolvimento de uma forma específica de violência no trabalho, enfatizando as consequências sobre a organização da classe trabalhadora, em especial os sindicatos, a partir do materialismo histórico-dialético (MHD). O assédio moral emerge na década de 1970 como uma forma de gestão necessária do capital para enfrentar sua contestação, tão mais eficiente quão pouco explícita. É a lógica do capital que organiza determinadas estratégias de atuação que visam impedir a classe trabalhadora de se unir, de se reconhecer como indivíduos com direitos comuns, como classe. O momento de descenso das representações de classe tem impactado negativamente as formas de resistência dos/as trabalhadores/as, mas saídas existem e devem ser construídas necessariamente no coletivo. A luta sindical esbarra em limites corporativos inerentes à sua própria natureza, mas pode ser travada até o limite, forçando conquistas e organizando a classe nesse processo. Faz-se necessário que a luta contra o assédio moral seja travada como luta de classe e não como luta cidadã, posto que esta é uma das estratégias do capital para sua perpetuação
ABSTRACT
This theoretical essay is a debate on moral harassment at workplaces from the historical-dialectical materialism standpoint, which discusses the constitution and development of a specific form of violence at work by emphasizing on the consequences on the organization of the working class, particularly the trade unions. Emerging in the 1970s, moral harassment is a capital's required sort of management addressed against those who then used to contest it, becoming thus a much more efficient, but less explicit tool. It is the logic of capital that arranges certain strategies of action, which necessarily aims to prevent the working class from coming together to organize and to recognize themselves as individuals with common rights, as a class. Unfortunately, the fall time of working class representations has negatively impacted worker's means of resistance. There are ways for workers to go out of this situation, but they must necessarily be built collectively. Struggles through trade unions run into corporate boundaries, inherent in their own nature, but they can be held to their limits, by achieving and organizing the class in this process. This confrontation needs to be performed as class struggles and not as a search for citizenship since it is inscribed in capital's board of strategies of keeping its own perpetuation
Subject(s)


Full text: Available Collection: International databases Database: Index Psychology - journals / LILACS Main subject: Communism / Workplace Violence / Harassment, Non-Sexual / Labor Unions Limits: Humans Language: Portuguese Journal: Cad. psicol. soc. trab Journal subject: Psychology Year: 2017 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal Fluminense/BR / Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/BR

Full text: Available Collection: International databases Database: Index Psychology - journals / LILACS Main subject: Communism / Workplace Violence / Harassment, Non-Sexual / Labor Unions Limits: Humans Language: Portuguese Journal: Cad. psicol. soc. trab Journal subject: Psychology Year: 2017 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal Fluminense/BR / Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/BR
...