Physical activity, cardiorespiratory fitness and metabolic syndrome in adolescents / Atividade física, aptidão cardiorrespiratória e síndrome metabólica em adolescentes / Actividad física, capacidad cardiorrespiratoria y el síndrome metabólico en adolescentes

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Metabolic Syndrome (MetS) has been associated with sedentary behavior, low levels of physical activity and of cardiorespiratory fitness. However, in adolescents the results are conflicting. Objective: To measure the association between sedentary behavior, physical activity, cardiorespiratory fitness and MetS in a representative sample of adolescents. Methods: The sample consisted of 1,035 adolescents (565 girls and 470 boys) between 12 and 20 years of age. Sedentary behavior was treated through recreational screen time, while information equivalent to physical activity was considered through the Physical Activity Questionnaire for Adolescents. The maximal oxygen uptake (VO2max), estimated through PACER performance, was used as an indicator of cardiorespiratory fitness. MetS was identified using the criteria of the International Diabetes Federation. Results: Adolescents of both sexes identified with MetS had significantly longer recreational screen time and lower VO2max than their unidentified MetS peers. Scores equivalent to the level of physical activity undertaken by adolescents identified and not identified with MetS were statistically similar. Probabilistically, adolescents with high recreational screen time and low VO2max had, respectively, 79% [OR = 1.79; 95% CI 1.10 - 2.82] and 95% [OR = 1.95; 95% CI 1.20 - 3.09] greater odds of being identified with MetS. Conclusion: The findings indicate consistent and significant associations between longer recreational screen time, low VO2max values and high prevalence of MetS, which suggests specific interventions designed to help minimize cardiometabolic risk exposure from a very early age. Level of Evidence III; Prognostic Studies - Investigating the Effect of a Patient's Characteristics on the Disease Outcome.

RESUMO

RESUMO Introdução: Síndrome Metabólica (SMet) tem sido associada ao comportamento sedentário, baixos níveis de atividade física e de aptidão cardiorrespiratória. No entanto, em adolescentes, os resultados são conflitantes. Objetivo: Dimensionar a associação entre comportamento sedentário, prática de atividade física, aptidão cardiorrespiratória e SMet em uma amostra representativa de adolescentes. Métodos: A amostra foi composta por 1.035 adolescentes (565 moças e 470 rapazes), entre 12 e 20 anos de idade. Comportamento sedentário foi tratado mediante tempo de tela recreativo, enquanto informações equivalentes à prática de atividade física foram consideradas por intermédio do Physical Activity Questionnaire for Adolescents. Volume máximo de oxigênio (VO2Máx), estimado por intermédio do PACER, foi empregado como indicador de aptidão cardiorrespiratória. SMet foi identificada através dos critérios da International Diabetes Federation. Resultados: Adolescentes de ambos os sexos identificados com SMet apresentaram significativamente maior tempo de tela recreativo e menor VO2Máx que seus pares não identificados com SMet. Escores equivalentes à prática de atividade física de adolescentes identificados e não-identificados com SMet foram estatisticamente similares. Probabilisticamente, adolescentes com elevado tempo de tela recreativo e baixo VO2Máx demonstraram, respectivamente, 79% [OR = 1,79; IC95% 1,10 - 2,82] e 95% [OR = 1,95; IC95% 1,20 - 3,09], com maiores chances de serem identificados com SMet. Conclusão: Os achados sinalizam para associações consistentes e significativas entre maior tempo de tela recreativo, baixos valores de VO2máx e elevada prevalência de SMet, o que sugere intervenções específicas que possam auxiliar na minimização de exposições aos riscos cardiometabólicos desde as idades mais precoces. Nível de Evidência III; Estudos Prognósticos - Investigação do efeito de característica de um paciente sobre o desfecho da doença.

RESUMEN

RESUMEN Introducción: El síndrome metabólico (SMet) se ha asociado con el comportamiento sedentario, los bajos niveles de actividad física y la aptitud cardiorrespiratoria. Sin embargo, en los adolescentes, los resultados son conflictivos. Objetivo: Dimensionar la asociación entre comportamiento sedentario, práctica de actividad física, aptitud cardiorrespiratoria y SMet en una muestra representativa de adolescentes. Métodos: La muestra fue constituida por 1.035 adolescentes (565 niñas y 470 Niños), entre 12 y 20 años de edad. El comportamiento sedentario fue tratado por el tiempo de pantalla recreativa, mientras que las informaciones equivalentes a la actividad física fueron consideradas por intermedio del Physical Activity Questionnaire for Adolescents. El volumen máximo de oxígeno (VO2máx), estimado a través del PACER, fue empleado como indicador de la aptitud cardiorrespiratoria. SMet fue identificado a través de los criterios de la International Diabetes Federation. Resultados: Los adolescentes de ambos sexos identificados con SMet presentaron significativamente mayor tiempo de pantalla recreativa y menor VO2máx que sus pares no identificados con SMet. Las puntuaciones equivalentes a la actividad física de adolescentes identificados y no identificados con SMet fueron estadísticamente similares. Probabilísticamente, los adolescentes con mayor tiempo de pantalla recreativa y VO2máx más bajo mostraron, respectivamente, el 79% [OR = 1,79; IC95% 1,10 - 2,82] y 95% [OR = 1,95; IC95% 1,20 - 3,09] más posibilidades de ser identificados con SMet. Conclusión: Los hallazgos señalan para asociaciones consistentes y significativas entre el mayor tiempo de pantalla recreativa, bajos valores de VO2máx y alta prevalencia de SMet, lo que sugiere intervenciones específicas que puedan auxiliar en la minimización de exposición a los riesgos cardiometabólicos desde las edades más tempranas. Nivel de evidencia III; Estudios pronósticos - Investigación del efecto de característica de un paciente sobre el desenlace de la enfermedad.