Temperatura corpórea central durante e após garroteamento de membros inferiores em crianças / Central body temperature during and after tourniquet use on lower limbs of children
Rev. bras. anestesiol
; Rev. bras. anestesiol;49(1): 27-34, jan.-fev. 1999. tab, graf
Article
in Pt
| LILACS
| ID: lil-229602
Responsible library:
BR14.1
RESUMO
Justificativa e objetivos - garroeamento de membros inferiores, uni ou bilateral, durante anestesia, causa elevaçäo da temperatura corpórea em crianças, enquanto o desgarrotemento produz rápida reduçäo. No presente trabalho analisam-se comportamentos per e pós-isquêmicos da temperatura esofagiana ainda näo investigados 1) evoluçäo durante garroteamento em crianças com paralisisa cerebral; 2) modificaçöes durante garroteamento bilateral sequencial; e 3) evoluçäo após desgarroteamento. Métodos - 66 crianças portadoras de sequelas de paralisisa cerebral, submetidas a intervençöes ortopédicas sob anestesia geral combinada à peridural sacra, foram divididas em quatro grupos controle (I), garrote unilateral (II), bilateral simultâneo (III) e bilateral sequencial (IV). Sempre aplicou-se o garroteamento no terço superior da coxa. Temperatura corpórea (medida no esôfago inferior), foi registrada imediatamente após induçäo da anestesia e a cada 10 minutos no grupo-controle ou durante isquemia. Após o desgarroteamento foi determinada a cada dois minutos. Resultados - no grupo controle a temperatura elevou-se ligeiramente no início, mantendo-se estável. Com garroteamento elevou-se progressivamente em quase todos os pacientes, principalmente sob isquemia bilateral. Ocorreram diferenças significantes entre o grupo I e os demais grupos, entre os grupos II e III, entre grupos III e IV (1º) e IV (2º), quando considerados aos 60 minutos e 80 minutos de isquemia. Depois do desgarroteamento a temperatura corpórea central baixou rapidamente, atingindo níveis ligeiramente superiores aos pré-isquêmicos aos 20 minutos. Os resultados pós-isquêmicos obtidos nos grupos II, III e IV foram estatisticamente significantes aos 10 minutos e 20 minutos. Conclusöes - 1) garroteamento bilateral simultâneo em membros inferiores de crianças aumenta a temperatura esofagiana mais que o unilateral; 2) há rápida queda da temperatura esofagiana após o desgarroteamento; 3) crianças com garroeamento de membros devem ser aquecidas de forma cuidadosa e monitorizadas durante toda a intervençäo cirúrgica; 4) parece näo haver maior sensibilidade de crianças com sequelas de paralisia cerebral às variaçöes de temperatura central
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Collection:
01-internacional
Database:
LILACS
Main subject:
Orthopedics
/
Tourniquets
/
Body Temperature Changes
/
Child
Limits:
Child
/
Female
/
Humans
/
Male
Language:
Pt
Journal:
Rev. bras. anestesiol
Journal subject:
ANESTESIOLOGIA
Year:
1999
Document type:
Article
Country of publication:
Brazil