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Doenças cardiovasculares ateroscleróticas, dislipidemias, hipertensäo, obesidade e diabetes melito em populaçäo da área metropolitana da regiäo Sudeste do Brasil. III- Hipertensäo / Atherosclerotic cardiovascular disease, lipemic disorders, hypertensin, obesity and diabetes mellitus in the population of a metropolitan area of Southeastern Brazil. III- Hypertension
Rev. saúde pública ; 31(5): 466-71, 1997.
Article in Portuguese | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-234440
Responsible library: BR67.1
RESUMO
Analisa a prevalência da hipertensäo, segundo sexo e grupo etário, em grupamentos sociais, estabelecidos com critérios socioeconômicos e caracteriza as prevalências, segundo tipo de ocupaçäo. A amostra utilizada, formada por 1.041 indivíduos de ambos os sexos, maiores de 20 anos, corresponde à soma das amostras representativas, levando-se em conta a forma de inserçäo do grupo no meio urbano. Foram definidos estratos sociais, obedecendo um gradiente de níveis socioeconômicos, a partir do estrato I (alto) até o IV (baixo). Os padröes de referência utilizados para a definiçäo da hipertensäo foram os Joint National Committee (JNC), 140/90 mmHg, e da Organizaçäo Mundial da Saúde (OMS), 160/95 mmHg. De acordo com eses padröes, respectivamente, nos estratos, conforme a idade, as prevalências foram as seguintes estrato (I + II), mais ou menos 60 e 47 por cento; estrato III, 50 e 39 por cento; e estrato IV, 55 e 46 por cento. Entre as mulheres os percentuais foram no estrato (I + II), 40 e 38 por cento; no estrato III, 56 e 48 por cento; e no estrato IV, 55 e 46 por cento. As prevalências entre os homens pertencentes à populaçäo economicamente ativa, quando classificados segundo ocupaçäo, tiveram o seguinte comportamento profissionais autônomos apresentaram uma prevalência 60 e 37 por cento; operários empregados em indústrias e oficinas, 47 e 37 por cento; os assalariados do setor de serviços, 35 e 14 por cento; diaristas, trabalhadores näo especializados e desempregados, de 50 e 40 por cento. Esses diferenciais foram estatisticamente significantes em relaçäo ao conjunto, p<0,05 para o padräo JNC, e p<0,005, para o padräo OMS. Quando comparados dois a dois empregados em serviços, setor menos atingido pela crise econômica, apresentou prevalência significativamente menor que os demais (p<0,05). Entre as mulheres, pertencentes e näo pertencentes à PEA, as prevalêncoas, segundo o padräo da JNC, foram de 39 e 47 por cento, respectivamente (P<0,025). De acordo com o padräo da OMS os percentuais foram de 27 por cento para as pertencentes à PEA e de 45 por cento para as näo pertencentes (P<0,005). Os resultados contrariam a hipótese de que a mulher integrada ao mercado de trabalho torna-se mais exposta aos fatores de risco de doenças näo transmissíveis. Conclui-se que, nessa populaçäo a hipertensäo é grave problema de saúde pública, com importante determinaçäo social. Tem peculiaridades próprias no que se refere aos homens e às mulheres
Subject(s)
Full text: Available Collection: National databases / Brazil Database: LILACS / Sec. Est. Saúde SP Main subject: Prevalence / Hypertension Type of study: Prevalence study / Risk factors Limits: Female / Humans / Male Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Rev. saúde pública Year: 1997 Document type: Article
Full text: Available Collection: National databases / Brazil Database: LILACS / Sec. Est. Saúde SP Main subject: Prevalence / Hypertension Type of study: Prevalence study / Risk factors Limits: Female / Humans / Male Country/Region as subject: South America / Brazil Language: Portuguese Journal: Rev. saúde pública Year: 1997 Document type: Article
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