Cardiotocografia anteparto e prognóstico perinatal em gestações complicadas pelo diabete: influência do controle metabólico materno / Antepartum nonstress test and perinatal prognosis in pregnancies complicated by diabetes: influence of maternal metabolic control
Rev. bras. ginecol. obstet
; Rev. bras. ginecol. obstet;24(9): 593-599, out. 2002. tab
Article
in Pt
| LILACS
| ID: lil-331577
Responsible library:
BR26.1
RESUMO
Objetivo:
relacionar a qualidade do controle metabólico com os resultados da cardiotocografia (CTG) anteparto e avaliar sua capacidade preditiva no prognóstico perinatal de gestações associadas ao diabete. Pacientes emétodos:
estudo retrospectivo de 125 gestantes, portadoras de diabete gestacional ou clínico, no qual se relacionou a última CTG anteparto (intervalo máximo de 48 horas) à qualidade do controle metabólico materno e aos resultados perinatais. A qualidade do controle metabólico foi definida pela média glicêmica do dia do exame (MGd) e da gestação (MG) e pelo comportamento da requisição de insulina (R/insulina). Para os resultados perinatais foram analisados os índices de Apgar de 1º e 5º minuto, a classificação peso/idade gestacional, o tempo de internação, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de óbito neonatal (ONN) precoce. A capacidade diagnóstica da CTG anteparto foi avaliada pelos índices de sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo e negativo.Resultados:
a MGd adequada (<120 mg/dL) associou-se a 2,9 por cento dos resultados de CTG anteparto alterados e a inadequada ( > ou = 120 mg/dL), a 26,1 por cento (p<0,005). A MG mantida inadequada se relacionou a 13,7 por cento de CTG anteparto alterada e a adequada, a apenas 2,7 por cento (p<0,005). O comportamento da requisição de insulina não interferiu nos resultados da CTG anteparto. Os índices de Apgar de 1º e 5º minuto, a necessidade de cuidados de UTI e a ocorrência de ONN precoce não dependeram do último traçado da CTG anteparto. O exame diferenciou o tempo de internação dos recém-nascidos quando normal, 46,4 por cento tiveram alta hospitalar até o 3º dia de vida e, quando alterado, 62,5 por cento deles ficaram internados por mais de sete dias.Conclusões:
os resultados alterados da última CTG anteparto relacionaram-se com níveis inadequados de MG, diária e da gestação, e não dependeram da R/insulina. O resultado normal da CTG anteparto foi adequado para garantir a saúde neonatal. Ao contrário, os resultados alterados indicaram risco de complicações nos filhos de mäes diabéticas
Full text:
1
Collection:
01-internacional
Database:
LILACS
Main subject:
Prognosis
/
Cardiotocography
/
Diabetes, Gestational
Type of study:
Observational_studies
/
Prognostic_studies
Limits:
Adult
/
Female
/
Humans
/
Pregnancy
Language:
Pt
Journal:
RBGO. Revista brasileira de ginecologia e obstetricia
/
Rev Bras Ginecol Obstet
/
Rev. bras. ginecol. obstet
/
Rev. bras. ginecol. obstet. (Online)
/
Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Impresso)
Journal subject:
GINECOLOGIA
/
OBSTETRICIA
Year:
2002
Document type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Country of publication:
Brazil