Alteraçöes da motricidade do esfíncter de Oddi secundárias à administraçäo de algumas drogas / Changes in the motility of the Oddi's sphincter following administration of some drug's

RESUMO

A eletromiografia do esfíncter de Oddi foi realizada em 32 opossums após a administraçäo de álcool etílico, analgésicos, drogas autonômicas e nifedipina. Seis ou sete pares de eletrodos foram implantados no esfíncter de Oddi e intestino delgado e um cateter foi inserido no duodeno ou veia jugular, para a administraçäo de drogas. A instilaçäo intraduodenal de álcool causou um aumento significativo na freqüência de potenciais de açäo (7,4 potenciais/min) por 15 a 20 minutos no esfíncter de Oddi, em todos experimentos. A morfina, a meperidina e a pentazocina causaram um aumento na duraçäo do complexo mioelétrico migratório de 85,4 minutos a 167,7, 143,4 e 129,1 minutos, respectivamente. Períodos de atividade mioelétrica intensa de 1-2 minutos foram observados após a administraçäo da morfina em oito experimentos, da meperidina em seis e da pentazocina em 3. O betanecol aumentou e a atropina aboliu os potenciais de açäo no esfíncter de Oddi e duodeno. A fenilefrina aumentou a motricidade do esfíncter de Oddi, mas diminuiu a freqüência de potenciais de açäo no duodeno. A clonidina, a dobutamina e a terbutalina diminuíram a freqüência de potenciais de açäo no esfíncter de Oddi e duodeno. A infusäo de nifedipina, um bloqueador do canal de cálcio, reduziu a freqüência de potenciais de açäo no esfíncter de Oddi e intestino delgado. Esta reduçäo era dependente da dose infundida. A infusäo de nifedipina a doses elevadas aboliu o complexo mioelétrico migratório no trato gastrintestinal