Mielorradiculopatia esquistossomótica / Schistosomal myeloradiculopathy
Rev. Soc. Bras. Med. Trop
; 37(3): 261-272, maio-jun. 2004. ilus, tab
Article
in Portuguese
| LILACS
| ID: lil-360414
Responsible library:
BR1.1
RESUMO
A mielorradiculopatia esquistossomótica é a forma ectópica mais grave e incapacitante da infecção pelo Schistosoma mansoni. A sua prevalência em área endêmica tem sido subestimada. O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas neurológicos decorrentes de lesões da medula espinhal em nível torácico baixo e/ou lombar alto, na demonstração da infecção esquistossomótica por técnicas microscópicas ou sorológicas e na exclusão de outras causas de mielite transversa. O tratamento precoce, com esquistossomicidas e corticoesteróides, mostra-se eficaz na maioria dos casos e os pacientes não tratados não se recuperam ou morrem. Não há consenso sobre doses e duração do tratamento, mas estudo recente sugere que os corticoesteróides devam ser usados por pelo menos seis meses. Como o diagnóstico é presuntivo e o tratamento essencialmente clínico, há que se manter alerta para a presença da doença, aperfeiçoar a propedêutica e, dessa forma, evitar-se a laminectomia rotineira. Com o advento da ressonância magnética da medula espinhal houve grande avanço no diagnóstico da esquistossomose medular. Como conseqüência, o número de casos de mielopatia esquistossomótica relatados tem aumentado rapidamente.
Full text:
Available
Collection:
International databases
Health context:
Neglected Diseases
Health problem:
Helminthiasis
/
Neglected Diseases
/
Schistosomiasis
/
Zoonoses
Database:
LILACS
Main subject:
Neuroschistosomiasis
/
Anthelmintics
Type of study:
Risk factors
Limits:
Animals
/
Humans
/
Male
Language:
Portuguese
Journal:
Rev. Soc. Bras. Med. Trop
Journal subject:
Tropical Medicine
Year:
2004
Document type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Institution/Affiliation country:
Hospital Sarah Kubitscheck/BR
/
IRM/BR
/
Laboratório Hermes Pardini/BR
/
Universidade Federal de Minas Gerais/BR