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Resistência à insulina como fator preditor da evolução da hepatite C / Insulin resistance as a predictor of the development of hepatitis C
Salvador; s.n; 2007. 181 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-507844
Responsible library: BR344.1
Localization: BR344.1
RESUMO
A hepatite C é uma doença de endemicidade mundial, atingindo quase 200 milhões de pessoas em todo o mundo, sua historia natural é caleidoscópica, mas a fibrose hepática está presente em 80 por cento dos infectados. Constantemente, diversos estudos são realizados tentando definir fatores prognósticos de evolução para fibrose e de resposta ao tratamento. Nos últimos anos as alterações da homeostase da glicose, precisamente níveis de insulinemia e glicemia plasmáticos em jejum e resistência à insulina nos pacientes com Hepatite C crônica têm recebido muita atenção devido ao papel que a insulina exerce na fibrogênese hepática, assim como na refratariedade de resposta ao tratamento antiviral. Estudos recentes apontam ao vírus da hepatite C como fator indutor de resistência à insulina. Por todo o supracitado, parece ser relevante e apropriado estudar estes parâmetros para tentar achar fatores preditivos de evolução à fibrose assim, como à resposta terapêutica as drogas convencionais.

Objetivos:

1. Avaliar a associação entre os níveis de insulinemia, glicemia em jejum, índice de resistência a insulina (HOMA-RI) e estágio de fibrose hepática em dois grupos de pacientes portadores de hepatite C crônica com doença de fígado compensada. 2. Analisar num destes grupos a relação entre os níveis de glicemia e insulinemia em jejum, valores de HOMA-RI e resposta terapêutica ao Interferon- alfa e Ribavirina avaliados em quatro momentos durante este tratamento antiviral. 3. Determinar a associação de resistência à insulina (RI) e fibrose hepática com variáveis como índice de Massa Corpórea (IMC), circunferência de cintura, esteatose hepática, genótipo viral e níveis de transaminases assim como com outras variáveis demográficas. Estudo ambispectivo de série de casos, no qual foram analisados 1°. Em 25 pacientes não obesos [amostra 1] a associação dos níveis de insulinemia e glicemia em jejum, índice de HOMA-RI após tratamento anti-viral com grau de fibrose de acordo a escala de METAVIR e com taxa de progressão da fibrose segundo o estudo histopatológico das biópsias hepáticas pré-tratamento. Foi avaliado num segundo grupo com 33 pacientes com IMC ≥ 30kg/m2 15 diabéticos e 18 não diabéticos [amostra 2] que participaram de um estudo longitudinal por 72 semanas, o comportamento da resistência à insulina durante quatro tempos no tratamento com Interferon D e Ribavirina. Neste grupo também foi realizado o estudo histopatológico das biópsias hepáticas pré-tratamento. Foi analisada a associação entre resistência a insulina (RI) e fibrose hepática assim como relação entre resistência a insulina e resposta ao tratamento nos 33 pacientes da amostra 2°. Análise estatística foi realizada em SSPS versão 10, utilizado os testes de X2, Teste t e Mann-Whitney. A análise da amostra 1, quando foi utilizada variável dependente estágio de fibrose leve (F1 e F2) versus fibrose avançada (F3 e F4) e se relacionou com resistência a insulina (RI) não demonstrou diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos assim como, quando foi avaliada a associação de RI com a taxa da progressão da fibrose. Quando nesta amostra a variável dependente estudada foi RI versus Não RI, o IMC, a circunferência de cintura e insulinemia em jejum foram maiores no grupo com RI existindo diferença estatística significativa. Quando na amostra 2 com 33 pacientes foi estudada variável dependente estágio de fibrose leve (F1 e F2) versus fibrose moderada (F3 e F4) os níveis da enzima aspartato aminotransferase (AST) estiveram significativamente mais altos no grupo com fibrose avançada (F3 e F4). O genótipo 1 esteve associado a níveis de HOMA-RI= 3 quando os pacientes tinham um grau de fibrose F3 e HOMA-RI = 2,90 quando os pacientes apresentavam um estágio de fibrose F4. Quando foi analisada RI versus Não RI como variável dependente, uma idade maior esteve associada com RI. Quando foi analisada nesta amostra como variável dependente resposta sustentável ao tratamento (RS) versus Não resposta (NR) a presença de esteatose, genótipo 1, HOMA>3,1 O; insulinemia em jejum> 9,76μUI,IMC>31,31kg/m2, circunferência de cintura >104 cm associaram-se a não resposta ao tratamento anti-viral. Um estágio mais avançado de fibrose associou-se com parâmetros antropométricos maiores, com níveis de AST mais elevados, com níveis mais elevados de glicemia em jejum 2. O genótipo 1 no grupo obeso teve um índice de HOMA-RI maior associado com fibrose avançada. 3. No grupo de não obesos a circunferência de cintura e insulinemia em jejum se relacionaram com resistência à insulina (RI) enquanto que no grupo de obesos esta associação não foi achada. 4. Não resposta ao tratamento antiviral esteve associado a um índice de RI elevado assim como a níveis de insulinemia elevados, à presença de esteatose na biópsia hepática, a genótipo 1 e à índices antropométricos maiores.
Subject(s)
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Collection: International databases Database: LILACS Main subject: Insulin Resistance / Hepatitis C / Fatty Liver / Liver Cirrhosis Type of study: Observational study / Prognostic study / Risk factors Limits: Humans Language: Portuguese Year: 2007 Document type: Thesis
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Collection: International databases Database: LILACS Main subject: Insulin Resistance / Hepatitis C / Fatty Liver / Liver Cirrhosis Type of study: Observational study / Prognostic study / Risk factors Limits: Humans Language: Portuguese Year: 2007 Document type: Thesis
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