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Características e gastos com alimentação fora do domicílio no Brasil / Characteristics and spending on out-of-home eating in Brazil
Bezerra, Ilana Nogueira; Sichieri, Rosely.
Affiliation
  • Bezerra, Ilana Nogueira; Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Programa de Pós-Graduação. Rio de Janeiro. BR
  • Sichieri, Rosely; Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Departamento de Epidemiologia. Rio de Janeiro. BR
Rev. saúde pública ; 44(2): 221-229, abr. 2010. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-540969
Responsible library: BR67.1
RESUMO

Objetivo:

Analisar as características da alimentação fora do domicílio e os gastos com o seu consumo.

Métodos:

Foi analisada uma amostra complexa de 48.470 domicílios brasileiros, selecionados a partir da base de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003. O consumo de alimentos fora do domicílio foi definido como a aquisição de, pelo menos, um tipo de alimento para consumo fora de domicílio no período de sete dias. Foram estimadas freqüências de consumo de alimentos fora do domicílio segundo idade, sexo, nível de escolaridade, renda mensal familiar per capita, número de moradores por domicílio, regiões brasileiras, situação do domicílio (urbano/rural) e capital ou outro município. Nove grupos de alimentos foram estudados bebidas alcoólicas, refrigerantes, biscoitos, frutas, doces, leite e derivados, refeições, fast foods e salgados fritos e assados.

Resultados:

A freqüência de consumo de alimentos fora do domicílio foi de 35 por cento, sendo maior na região Sudeste (38,8 por cento) e menor na região Norte (28,1 por cento). A freqüência foi maior entre os indivíduos de 20 a 40 anos (42 por cento), do sexo masculino (39 por cento vs. 31 por cento), com maior nível de renda (52 por cento) e maior escolaridade (61 por cento). Os alimentos mais freqüentemente consumidos fora do domicílio foram refrigerantes (12 por cento), refeições (11,5 por cento), doces (9,5 por cento), salgados fritos e assados (9,2 por cento) e fast foods (7,2 por cento). O consumo dos grupos de alimentos cresceu linearmente com a renda, exceto para frutas e biscoitos. Os gastos médios semanais foram menores para biscoitos (R$ 1,79) e doces (R$ 2,02) e maiores para refeições (R$ 21,56).

Conclusões:

O consumo de alimentos fora do domicílio é freqüente em todas as regiões do Brasil. As políticas públicas devem incorporar essa dimensão ao propor estratégias de alimentação saudável.
Subject(s)

Full text: Available Collection: International databases Health context: Sustainable Health Agenda for the Americas Health problem: Goal 11: Inequalities and inequities in health / Goal 4: Health financing Database: LILACS Main subject: Diet Surveys / Diet / Eating / Feeding Behavior / Food Services Type of study: Prognostic study Aspects: Equity and inequality Limits: Humans Country/Region as subject: South America / Brazil Language: English / Portuguese Journal: Rev. saúde pública Journal subject: Public Health Year: 2010 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade do Estado do Rio de Janeiro/BR
Full text: Available Collection: International databases Health context: Sustainable Health Agenda for the Americas Health problem: Goal 11: Inequalities and inequities in health / Goal 4: Health financing Database: LILACS Main subject: Diet Surveys / Diet / Eating / Feeding Behavior / Food Services Type of study: Prognostic study Aspects: Equity and inequality Limits: Humans Country/Region as subject: South America / Brazil Language: English / Portuguese Journal: Rev. saúde pública Journal subject: Public Health Year: 2010 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade do Estado do Rio de Janeiro/BR
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