Níveis plasmáticos de cafeína no cordão umbilical e apneia da prematuridade / Serum levels of caffeine in umbilical cord and apnea of prematurity
J. pediatr. (Rio J.)
; 86(2): 137-142, mar.-abr. 2010. tab
Article
in Portuguese
| LILACS
| ID: lil-546093
Responsible library:
BR1.1
RESUMO
OBJETIVO:
Determinar a influência da presença de cafeína no sangue de cordão umbilical na ocorrência de apneia.MÉTODOS:
Estudo de coorte prospectivo de recém-nascidos pré-termo com peso de nascimento menor que 2.000 g. Os critérios de exclusão foram mães que receberam opioides; ventilação mecânica durante os primeiros 4 dias de vida; malformações cerebrais e cardíacas maiores; asfixia perinatal; hemorragia peri-intraventricular grave; exsanguineotransfusão antes do quarto dia de vida; e uso de metilxantina antes da extubação. Os recém-nascidos foram divididos em com e sem cafeína detectável no sangue de cordão umbilical, sendo acompanhados nos primeiros 4 dias para verificar ocorrência de apneia.RESULTADOS:
Oitenta e sete recém-nascidos com e 40 sem cafeína detectável no sangue de cordão umbilical foram estudados. A mediana da concentração de cafeína dos 87 pacientes com cafeína detectável no sangue de cordão umbilical foi 2,3 µg/mL (0,2-9,4 µg/mL). Não houve associação entre ocorrência de apneia e presença de cafeína no sangue de cordão umbilical. Recém-nascidos com cafeína detectável no cordão umbilical tiveram tendência a apresentar apneia mais tardiamente (66,3±4,14 horas) do que aqueles com níveis indetectáveis (54,2±6,26 horas).CONCLUSÃO:
A detecção de níveis de cafeína no sangue de cordão umbilical não diminuiu a ocorrência de apneia da prematuridade, mas teve um efeito limítrofe atrasando sua ocorrência, o que sugere que mesmo um nível baixo de cafeína no sangue de cordão umbilical pode retardar a ocorrência de apneia.ABSTRACT
OBJECTIVE:
To determine the influence of presence of caffeine in umbilical cord blood on apnea occurrence.METHODS:
A prospective cohort study with preterm newborns with birth weight lower than 2,000 g was undertaken. Exclusion criteria were mothers who received opioids; mechanical ventilation during the first 4 days of life; cerebral and major cardiac malformations; perinatal asphyxia; severe periintraventricular hemorrhage; exchange transfusion before the fourth day of life; and those who received methylxantine prior to extubation. Neonates were divided into detectable and undetectable caffeine in umbilical cord blood. Newborns were followed for the first 4 days for occurrence of apnea spells.RESULTS:
Eighty-seven newborns with and 40 without detectable caffeine in umbilical cord blood were studied. Median caffeine concentration of the 87 patients with detectable caffeine in umbilical blood was 2.3 µg/mL (0.2-9.4 µg/mL). There was no association between occurrence of apnea spells and presence of caffeine in umbilical cord blood. Neonates with detectable caffeine in umbilical blood had borderline later apnea (66.3±4.14 hours) than those with undetectable levels (54.2±6.26 hours).CONCLUSION:
Detected levels of caffeine in umbilical cord blood did not decrease occurrence of apnea of prematurity, but it had a borderline effect delaying its occurrence, suggesting that even a low level of caffeine in umbilical cord blood might delay occurrence of apnea spells.
Full text:
Available
Collection:
International databases
Database:
LILACS
Main subject:
Apnea
/
Caffeine
/
Fetal Blood
/
Central Nervous System Stimulants
/
Infant, Premature, Diseases
Type of study:
Observational study
/
Risk factors
Limits:
Female
/
Humans
/
Male
/
Infant, Newborn
Country/Region as subject:
South America
/
Brazil
Language:
Portuguese
Journal:
J. pediatr. (Rio J.)
Journal subject:
Pediatrics
Year:
2010
Document type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Institution/Affiliation country:
HCPA/BR
/
Hospital de Clínicas de Porto Alegre/BR