Rhinosinusitis in autologous and allogeneic bone marrow transplantation: a retrospective study on the performance of imaging studies on severity and prognostic evaluation / Rinossinusite em transplante de células-tronco hematopoéticas autólogo e alogênico: um estudo retrospectivo sobre o desempenho de estudos de imagem na avaliação de severidade e prognóstico
Rev. bras. hematol. hemoter
; Rev. bras. hematol. hemoter;32(1): 29-33, fev. 2010. tab
Article
in En
| LILACS
| ID: lil-551507
Responsible library:
BR1.1
ABSTRACT
The objective of this work was to evaluate the diagnostic and prognostic performance of a traditional imaging staging system for rhinosinusitis in the bone marrow transplantation (BMT) scenario. A retrospective cohort study was carried out at a bone marrow transplantation referral center involving subjects who underwent allogeneic or autologous BMT from September 1st 2005 to September 31st 2007 and later evolved with rhinosinusitis during the BMT inpatient period. Patients who had a previous history of sinusal disease or otolaryngologic surgery were excluded from the study. Data concerning mortality, the treatment of rhinosinusitis and BMT outcomes were extracted from medical files. The collected parameters were compared to the Lund-Mackay tomographic staging system score which was calculated based on available tomography films of each patient. A total of 85 BMT were performed and 23 allogeneic and 14 autologous (43.5 percent) BMT patients evolved with rhinosinusitis during transplantation. A significant association with LMS was found for the absolute neutrophil count (ANC), with a higher ANC (>500/mm3) correlating with a higher LMS (Mean LMS for lower ANC 6.08 and higher ANC 9.71 points, p<0.05). Need for surgical management and post-BMT admissions, the resolution of the rhinosinusitis and overall mortality had no significant correlation with LMS. Patients with less than 500 neutrophils/mm3 are known to be prone to more severe infections, but paradoxically showed lower LMS when developing rhinosinusitis. However, there were no differences in the main outcomes between those with higher and lower LMS. This would possibly lead to an equivocal assumption of a less severe disease. Severely neutropenic patients are probably not able to mount an effective inflammatory response capable of inducing significant tomographic abnormalities. So, this imaging study would not be able to adequately evaluate the extent of sinusal involvement. We thus ...
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho diagnóstico e prognóstico de um escore de estadiamento de rinossinusite (RS) por tomografia em pacientes submetidos a transplante de medula óssea (TMO). Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo de pacientes submetidos a transplante de medula óssea (autólogo e alogênico) de 1º de setembro de 2005 a 31 de setembro de 2007 que desenvolveram RS durante o período de internação do transplante. Pacientes com história prévia de doença sinusal ou cirurgia otorrinolaringológica foram excluídos do estudo. Dados relacionados à mortalidade, resolução da RS e desfechos do TMO foram extraídos do prontuário médico. Os parâmetros coletados foram correlacionados com o escore de estadiamento de Lund-Mackay (ELM), que foi calculado com base nas alterações tomográficas de cada paciente. Um total de 85 TMO foram realizados e 37 (23 alogênicos e 14 autólogos) destes pacientes desenvolveram RS durante o transplante. Uma correlação significativa com o ELM foi encontrada quando se considerava a contagem absoluta de neutrófilos (CAN), com uma CAN mais alta (>500/mcl) se associando com um ELM de maior valor (média de escore para CAN baixa 6,08 e CAN alta 9,71 pontos, p<0,05). A necessidade de intervenção cirúrgica e reinternações pós-TMO, resolução da RS e mortalidade geral não mostraram correlação com o ELM. Mesmo assumindo que a neutropenia severa é um fator de risco relevante para intercorrências infecciosas durante o TMO, paradoxalmente, os pacientes com menos de 500 neutrófilos/mcl mostraram um ELM de menor severidade, embora não tenham evoluído de maneira diferente daqueles com maior ELM. É provável que ELM mais alto esteja simplesmente ligado ao fato de uma CAN mais alta levar a uma maior reação inflamatória e consequente alteração tomográfica. Desta forma, o ELM não parece útil na avaliação de pacientes altamente imunossuprimidos como os do TMO. Rev. Bras. Hematol. Hemoter.
Full text:
1
Collection:
01-internacional
Database:
LILACS
Type of study:
Observational_studies
/
Prognostic_studies
/
Risk_factors_studies
Language:
En
Journal:
Rev. bras. hematol. hemoter
Journal subject:
HEMATOLOGIA
Year:
2010
Document type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Country of publication:
Brazil