Your browser doesn't support javascript.
loading
Análise de genes de Mycobacterium leprae associados com resistência a rifampicina, dapsona e ofloxacin em amostras clínica de pacientes com hanseníase (recidiva) no município do Rio de Janeiro / Analysis of Mycobacterium leprae genes associated with resistance to rifampicin, dapsone and ofloxacin in clinical samples from patients with leprosy (relapse) in Rio de Janeiro
Rio Janeiro; s.n; 2009. xvi,66 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-556621
Responsible library: BR15.1
Localization: BR15.1
RESUMO
A Hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae (M. leprae) e é um problema de saúde pública em países da Ásia, América Latina e África. O tratamento poliquimioterápico da doença é recomendado pela Organização Mundial da Saúde desde 1982, mas teve implantação gradual no Brasil a partir de 1986, passando a ser o único esquema nacional em 1991. No início dos anos 90, o Ministério da Saúde implantou a dose fixa do tratamento poliquimioterápico (PQT). O uso irregular das drogas (auto-administradas) pode levar ao surgimento de resistência, portanto monitorar a existência de resistência à ação do antibiótico rifampicina é muito importante, pois é a droga mais bactericida da PQT. O alvo da rifampicina é a subunidade beta da RNA polimerase, que é decodificada pelo gene rpoB do M. leprae. Uma substituição no códon da serina (posição 531) pela leucina, causada por uma mutação deste gene, parece ser a principal causa da resistência à rifampicina. Todas as mutações associadas ao rpoB são localizadas nos domínios 500-540 – sistema numérico usado em rpoB de E. coli. As mutações no gene folP, decodificador da dihidropteroato sintetase do M. leprae, foram associadas a resistência à dapsona. A resistência ao ofloxacin tem sido associada à mutação nos genes gyrA e gyrB, que codificam as subunidades a e Beta da DNA girase de várias micobactérias incluindo M. leprae. Avaliamos neste estudo, através da reação em cadeia da polimerase (PCR) e sequenciamento, a presença de mutações nos genes rpoB, folP, gyrA e gyrB em 78 amostras de pacientes provenientes do estado do Rio de Janeiro com hanseníase multibacilar e suspeita de recidiva. Não encontramos nenhuma mutação que indicasse resistência a drogas nos quatro genes estudados, o que possivelmente indica que os casos de recidiva não são causados por resistência medicamentosa e sim por uma nova infecção. Já que a população susceptível ao bacilo, mesmo depois de curada, permanece no local onde foi previamente infectada em contato com as possíveis fontes de transmissão. Esse estudo vem colaborar para o desenvolvimento de critérios laboratoriais para o diagnóstico correto de recidiva, uma vez que não existem, no Brasil, parâmetros técnicos e nem metodologia científica apropriada para aplicação na rede básica do Sistema Único de Saúde.
Subject(s)
Search on Google
Collection: International databases Health context: Neglected Diseases Health problem: Leprosy / Neglected Diseases Database: LILACS Main subject: Drug Resistance, Bacterial / Leprosy / Mycobacterium leprae Type of study: Risk factors Limits: Humans Language: Portuguese Year: 2009 Document type: Thesis
Search on Google
Collection: International databases Health context: Neglected Diseases Health problem: Leprosy / Neglected Diseases Database: LILACS Main subject: Drug Resistance, Bacterial / Leprosy / Mycobacterium leprae Type of study: Risk factors Limits: Humans Language: Portuguese Year: 2009 Document type: Thesis
...