Your browser doesn't support javascript.
loading
Testes de provocação com drogas: positividade e segurança / Drug Provocation Tests: positivity and safety
Aun, Marcelo V; Bisaccioni, Carla; Garro, Laila S; Rodrigues, Adriana T; Tanno, Luciana K; Ensina, Luis Felipe; Kalil, Jorge; Bianchi, Pedro Giavina; Motta, Antonio Abílio.
Affiliation
  • Aun, Marcelo V; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Serviço de Imunologia Clínica e Alergia. São Paulo. BR
  • Bisaccioni, Carla; s.af
  • Garro, Laila S; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Serviço de Imunologia Clínica e Alergia. São Paulo. BR
  • Rodrigues, Adriana T; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Serviço de Imunologia Clínica e Alergia. São Paulo. BR
  • Tanno, Luciana K; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Serviço de Imunologia Clínica e Alergia. São Paulo. BR
  • Ensina, Luis Felipe; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Serviço de Imunologia Clínica e Alergia. São Paulo. BR
  • Kalil, Jorge; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Bianchi, Pedro Giavina; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. São Paulo. BR
  • Motta, Antonio Abílio; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Ambulatório de Reações Adversas a Medicamentos. São Paulo. BR
Rev. bras. alergia imunopatol ; 33(2): 58-62, mar.-abr. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-565586
Responsible library: BR32.1
RESUMO
O teste de provocação com droga (TPD) é o padrão-ouro para diagnóstico das reações adversas a drogas (RAD). Analisamos resultados de TPD e discutimos os riscos de reações sistêmicas.

Método:

Estudo retrospectivo e descritivo no qual foram avaliados os prontuários de 500 pacientes com história de RAD no período de janeiro de 2005 a abril de 2009 e selecionados aqueles submetidos a TPD simples cego placebo controlado. Foram realizados TPD com antibióticos (ATB), anti-inflamatórios não esteroidais (AINE), anestésicos locais (A L) e outros. Caracterizamos esta população quanto ao sexo, idade, testes positivos e ocorrência de reações graves.

Resultados:

Foram realizados 243 TPD em 198 pacientes, 80,8% mulheres e a média de idade de 39,9 anos. Dentre os TPD, realizamos 19 testes com ATB, 26 com AINE seletivos da COX2, 7 com dipirona, 4 com ácido acetil salicílico, 44 com paracetamol, 93 com AL e 17 com outras medicações. Ocorreram 10 TPD positivos (4,1%) e 4 (1,6%) duvidosos. Os testes positivos ocorreram com ATB (2/19), AINE seletivos da COX 2 (2/26), paracetamol (3/44), AL (3/93). Ocorreram 2 reações graves, sendo 1 choque anafilático por cefalexina e 1 anafilaxia sem choque por bupivacaína. Em 4 pacientes (1,6%) houve positividade para o placebo antes da administração da droga ativa.

Conclusões:

Testes de provocação com drogas são seguros para realização na prática clínica. Os testes devem ser controlados com placebo e supervisionados por um alergista experiente em provocações com drogas.
ABSTRACT
Drug provocation test (DPT) is considered the gold standard to establish the diagnosis of adverse drug reactions (ADR). We analyzed DPTs results and we discuss severe systemic reactions to them.

Methods:

A retrospective analysis was conducted on medicai record of 500 patients with ADR history between January of 2005 and April of 2009. Provocation tests, which were single-blind placebo controlled, are reported. There were DPTs with antibiotics, local anesthetics, non¬steroldal antiinflammatory drugs, among other drugs. Patient's features, DPT positivity and its severe adverse reactions were analyzed.

Results:

The study sample included 243 DPTs in 198 patients (80.8% women) and the mean age was 39.9 years. Ninety-three DPTs were done with local anesthetics, 19 with antibiotics, 44 with acetaminophen, 26 with COX 2 inhibitors, 7 with dipyrone, 4 with aspirin and 17 with other drugs. There were 10 (4.1%) positive and 4 (1,6%) inconclusive tests. The positive tests were due to antibiotics (2/19), COX 2 inhibitors (2/26), acetaminophen (3/44) and local anesthetics (3/93). Two reactions were severe one anaphylactic shock due to cephalexin and one anaphylaxis without shock due to bupivacaine. Four patients (1,6%) had placebo reaction, before drug administration.

Conclusions:

Drug provocation tests are safe to be performed in clinicai practice. They should be placebo controlled and done under allergist supervisiono.
Subject(s)

Search on Google
Collection: International databases Database: LILACS Main subject: Pharmaceutical Preparations / Diagnostic Techniques and Procedures / Drug Hypersensitivity Type of study: Controlled clinical trial / Diagnostic study / Evaluation study / Observational study Limits: Adult / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. bras. alergia imunopatol Journal subject: Allergy and Immunology Year: 2010 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR
Search on Google
Collection: International databases Database: LILACS Main subject: Pharmaceutical Preparations / Diagnostic Techniques and Procedures / Drug Hypersensitivity Type of study: Controlled clinical trial / Diagnostic study / Evaluation study / Observational study Limits: Adult / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. bras. alergia imunopatol Journal subject: Allergy and Immunology Year: 2010 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR
...