Sobre os profissionais da aventura: problemas da atuação na interface esporte e turismo / About the aventure professionals: problems in the actuation in sports and tourism

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar criticamente, a partir do município de Brotas, São Paulo, autointitulado capital brasileira da aventura, as condições de trabalho dos, autodenominados, profissionais da aventura. Como metodologia, este artigo apresenta o cruzamento de dados de duas pesquisas uma etnografia sobre as rotinas da aventura e uma triangulação de análise documental, observação participante e entrevistas com gestores desse município. Encontramos que apesar de haver uma disputa política entre entidades do turismo e do esporte, a realidade de seus profissionais borra as fronteiras desses campos. Concluímos que pensar a aventura como campo híbrido em uma acepção mais geral de lazer pode auxiliar em posturas mais colaborativas para a resolução dos problemas da formação e da atuação profissionais, tais como informalidade, sazonalidade, baixa remuneração e periculosidade.

ABSTRACT

The objective of this study was to describe and analyze critically, from the municipality of Brotas, São Paulo, Brazil's self-titled adventure capital, the working conditions of, self-appointed, adventure professionals. As methodology, this article presents the intersection of data from two researches an ethnography on the routines of adventure and a triangulation of documentary analysis, participant observation and interviews with managers of this municipality. We found that although there is a political dispute between tourism and sports entities, the reality of their professionals blurs the boundaries of these s. We conclude that thinking adventure as a hybrid , in a more general sense of leisure, can assist in more collaborative attitudes towards solving the problems of training and professional practice, such as informality, seasonality, low pay and dangerousness.