Association between occupational stress, markers of inflammation, and oxidative stress in intensive care unit workers: a cross-sectional study.

ABSTRACT

Introduction: Health care workers in intensive care units have a high propensity to develop burnout syndrome. Objectives: To evaluate the relationship between occupational stress and markers of oxidative stress and inflammation in health care workers in intensive care units. Methods: The sample consisted of 133 intensivists from the city of Colatina, state of Espírito Santo, Brazil. The Maslach Inventory Burnout Survey was used to assess burnout syndrome. Oxidative stress was measured in proteins and lipids, and cytokine levels were assessed via enzyme-linked immunosorbent assay. Results: The highest levels of burnout syndrome (emotional exhaustion dimension) were found in nurses and physical therapists and showed greater changes in markers of protein damage and inflammation. On the emotional exhaustion dimension, it was higher among professionals who consumed some type of alcoholic beverage and some type of stimulant, whether caffeine, tea, or soft drinks, at least twice a week. There was a positive relationship between the development of burnout syndrome, specifically in the dimension of low personal involvement at work, and oxidative damage in lipids (thiobarbituric acid reactive substances). Conclusions: There is evidence of relationship between occupational stress and oxidative stress in professionals with low personal involvement in their work.

RESUMO

Introdução: Os profissionais de saúde que atuam em Unidades de Terapia Intensiva apresentam forte propensão a desenvolver a síndrome de burnout. Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre o estresse ocupacional e os marcadores de estresse oxidativo e inflamação em profissionais de saúde em Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: A amostra foi composta por 133 profissionais intensivistas de Colatina, Espírito Santo, Brasil. O Maslach Inventory Burnout Survey foi aplicado para avaliar a síndrome de burnout. O estresse oxidativo em proteínas e lipídios foi medido e os níveis de citocinas foram avaliados pelo ensaio enzyme-linked immunosorbent assay. Resultados: Os resultados do estudo mostraram que os níveis mais elevados para síndrome de burnout (dimensão exaustão emocional) foram mais significativos entre enfermeiros e fisioterapeutas e apresentaram maiores alterações nos marcadores de dano proteico e inflamação. Na dimensão exaustão emocional, foi maior nos profissionais que consomem algum tipo de bebida alcoólica pelo menos duas vezes por semana e algum tipo de estimulante, seja cafeína, chá ou refrigerante. Houve relação positiva no desenvolvimento da síndrome de burnout, na dimensão de baixo envolvimento pessoal no trabalho, com dados oxidativos em lipídios (thiobarbituric acid reactive substances). Conclusões: Há evidências de relação entre estresse ocupacional e estresse oxidativo em profissionais com baixo envolvimento pessoal em seu trabalho.