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Inappropriate requests for tumor markers in patients aged 50 years and older: lessons not learned. / Solicitações inadequadas de marcadores tumorais em pacientes com 50 anos ou mais: lições não aprendidas.
Preprint in English | SciELO Preprints | ID: pps-1228
Responsible library: BR1.1
ABSTRACT
Tumor marker (TM) requests are common in the clinical practice when screening for neoplasms.

Objectives:

To investigate, within a private health insurance, the ordering frequency and the costs related to inappropriate TM test orders.

Methods:

This study analyzed data regarding TM requests within a private health insurance between 2010 and 2017. Patients included in this analysis were ≥ 50 years old, had available medical records, and had at least 1 TM tested within the study period. Tests were considered inappropriate when TMs were used in screening for neoplasms, ie, when there was no previous diagnosis. We evaluated data regarding age, sex, the ordering physician's medical specialty, and test costs.

Results:

Between 2010 and 2017, 1112 TM tests were performed and increased from 52 to 262 per year. Our sample consisted mostly of women (69.5%) with a mean age of 59.4 (SD, 8.2) years. Most orders were inappropriate (87.8%) and represented 79.4% of all expenses with TM tests. Cardiology professionals were the medical specialty that requested the most TM tests (23.9%), followed by internal medicine specialists (22.7%) and gynecologists (19.2%).

Conclusion:

We observed a high percentage of inappropriate test orders in the study period, resulting in elevated costs. Studies of this nature deserve the attention of health care managers, and interventions should be performed in order to reduce the inappropriate use of TM tests in clinical practice.
RESUMO
A solicitação de marcadores tumorais (MTs) para rastreio de neoplasias na prática clínica tem sido comum.

Objetivos:

investigar no âmbito de um plano de saúde privado a frequência de solicitação e os custos relacionados à solicitação inapropriada de MTs.

Métodos:

utilizou-se a base de dados de um plano de saúde privado entre os anos de 2010 a 2017. Foram incluídos na pesquisa, sujeitos com idade ≥ 50 anos, que apresentavam prontuários médicos acessíveis e que havia realizado a dosagem de algum MTs no período. Considerou-se como "exame inapropriado" quando o MT foi utilizado como rastreio de neoplasia, ou seja, quando não havia o diagnóstico prévio. Foram avaliados os dados referentes à idade, sexo, especialidade do médico solicitante e informações sobre os custos desses exames.

Resultados:

Foram realizados um total 1.112 testes no período, representando um aumento de 52 para 262 exames/ano. A amostra foi composta na maioria pelo sexo feminino (69,5%), com média de idade de 59,4 ± 8,2 anos. A maioria das solicitações foram inapropriadas (87,8%). Notou-se que a solicitação desses exames, impactaram cerca de 79,4% dos gastos totais do plano de saúde com MTs. Os cardiologistas foram a especialidade que mais solicitaram MTs em 23,9% das ocasiões, seguidos pelos especialistas em clínica médica (22,7%) e ginecologistas (19,2%).

Conclusão:

Observamos um alto percentual de pedidos de exames inadequados no período do estudo, resultando em custos elevados. Estudos dessa natureza merecem a atenção dos gestores de saúde e intervenções devem ser realizadas a fim de reduzir o uso inadequado de testes de MT na prática clínica.


Full text: Available Collection: Preprints Database: SciELO Preprints Language: English Year: 2020 Document type: Preprint

Full text: Available Collection: Preprints Database: SciELO Preprints Language: English Year: 2020 Document type: Preprint
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