Do mal-estar da existência ao biologismo das relações / From the ill-being of existence to the biologism of social relationship
Rev. mal-estar subj
; 6(1): 85-110, mar. 2006.
Article
in Portuguese
| Index Psychology - journals
| ID: psi-35606
Responsible library:
BR85.1
Localization: BR85.1; USP/IP/SBD / BR27.1; PUC-CAMPINAS/SBI / BR724.1; UNIFOR/BC
ABSTRACT
Com a crescente difusão do discurso científico-tecnológico no âmbito social, buscando ultrapassar os limites da experiência humana através da manipulação da vida em sua realidade biológica, podemos observar a constituição de novas maneiras de se conceber a nossa noção de humanidade. Tal concepção, que vem sendo forjada nas últimas décadas, encontra-se em contraposição à psicanálise a partit de dois aspectos aqui recortados, a saber, a disseminação da teoria desenvolvida por Sigmund Freud como um dos pensamentos mais relevantes e mais influentes para a formação das subjetividades modernas; e, principalmente, a noção de que a condição subjetiva só pode existir em função de restrições pulsionais que, por sua vez, geram um mal-estar impossível de ser debelado pelo sujeito. Tendo em vista, pois, a distinção entre a forma como a experiência humana se situa para a psicanálise e para as tecnologias biomédicas, propusemo-nos, neste texto, a delinear tais diferenças, utilizando como condutor uma obra ficcional, o Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. Inicialmente, determinamos o que fundamenta a existência do sujeito em Freud e , em seguida, comentamos as visões prospectivas referentes a uma maior inserção das tecnociências na vida das pessoas, estabelecendo quais as repercusões possíveis que esta inserção pode fazer (AU)
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Brazil
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Index Psychology - journals
Language:
Portuguese
Journal:
Rev. mal-estar subj
Year:
2006
Document type:
Article
Institution/Affiliation country:
Universidade de Fortaleza/Brasil