A ética da psicanálise / La ética del psicoanálisis / Psychoanalysis´s ethics

RESUMO

Este trabalho foi produzido a partir de seminários ministrados em um Pós-graduação na UNOCHAPECÓ- SC sobre Ética psicanalítica e ética filosófica. Abordo conceitos tais como inconsciente, pulsão, ética e relação de objeto. Através dos referidos conceitos, busco trabalhar os campos da ética, da linguagem e da psicanálise estabelecendo uma interface sobre os sub-temas propostos para a discussão, quais sejam, a ética da psicanálise, a ética do inconsciente, a ética do processo de análise e finalmente, a ética do analista no uso do divã. Concluo, a partir dos princípios teóricos, fundamentados em Freud e Lacan, que em psicanálise nos cabe sempre reabrir a discussão sobre a ética em nossa práxis. Além disso, é preciso ter presente que não há uma escuta padrão, cada caso é único e precisa de uma escuta específica, com ou sem divã, tomando a experiência analítica como um lugar de assimetria em que analista e analisante não se reúnem buscando um encontro prazeroso para resolução do sofrimento psíquico. O tratamento analítico deve efetuar-se tendo como base a frustração e a abstinência em que a ética se forja na busca da verdade do inconsciente.(AU)

RESUMEN

Este trabajo se produzco a partir de los seminarios ministrados en el Pos-grado en la UNOCHAPECÓ-SC de Ética psicoanalítica e ética filosófica. Abordo conceptos tales como inconsciente, pulsión, ética y relación de objeto. A través de estos referidos conceptos, busco trabajar los campos de la ética, lenguaje y del psicoanálisis estableciendo una interfase acerca de los sub-temas propuestos para la discusión, mejor dicho, la ética del psicoanálisis, la ética del inconsciente, la ética del proceso de análisis i finalmente, la ética del analista en el uso del divã. Se concluye, a partir de los principios teóricos, fundamentados en Freud y Lacan, que en psicoanálisis nos cabe siempre reabrir la discusión sobre la ética en nuestra praxis. Además, es necesario tener presente que no hay un padrón de escucha, cada caso es único y se necesita de una escucha específica, con o sin divã, tomando la experiencia analítica como un lugar de asimetría en que analista y analizarte no se reúnen buscando un encuentro praderoso para resolución del sufrimiento psíquico. El trabajo analítico debe efectuar-se teniendo como base la frustración i la abstinencia en que la ética se hace forjada en la búsqueda da la verdad del inconsciente.(AU)

ABSTRACT

This paper has been developed from seminars of a post-graduate course in UNICHAPECÓ, in psychoanalytical ethics and philosophical ethics. I have approached concepts such as unconscious, drive, ethics, and object relation. Through these concepts, I have attempted to work within the fields of ethics, language, and psychoanalysis, establishing an interface with the sub-themes proposed for discussion, that is, ethics in psychoanalysis, ethics of the unconscious, ethics of the analysis process, and, finally, ethics of the analyst in the use of the couch. I have concluded, from the theoretical principles, grounded on Freud and Lacan, that it behooves us to reopen the discussion about ethics in our praxis in psychoanalysis. Besides, it is necessary to bear in mind that there is not a standard way of hearing, and that each case is unique, requiring a specific hearing approach, with or without a couch, by viewing the analytical experience as a spot of asymmetry in which neither the analyst nor the subject being analyzed meet aiming at a pleasurable meeting to eliminate one’s psychic suffering. The analytical treatment should be carried out considering both the frustration and abstinence in which ethics conforms in search of the truth of the unconscious.(AU)