Your browser doesn't support javascript.
loading
A voz do poema: Ecos de Maurice Blanchot
Fingermann, Dominique.
Affiliation
  • Fingermann, Dominique; Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano. Belo Horizonte. Brasil
Trivium (Rio J., Online) ; 5(2): 33-38, jul.- dez.2013.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-59590
Responsible library: BR1585.1
RESUMO
A voz do poema aparece nas suas intermitências, presentifica-se como hiato, insurreição, impertinência. O poema é paradigmático do que a litter-ratura (litter rasura) faz acontecer, o risco da letra o poema solta a língua e fura a linguagem com suas quebras, elipses, piruetas proporcionando melhor acesso a essa voz que vem do longínquo, do além do princípio de prazer. Este trabalho percorre a obra de Maurice Blanchot (1907- 2003), “...romancista e crítico. Sua vida é inteiramente dedicada à literatura e ao silêncio que lhe é próprio”, com o intuito de extrair o que da voz faz poema. A voz, o sopro e suas modulações, suporte e transmite o corpoema que cada um é, por princípio, para começo de qualquer conversa. “Perguntem aos poetas!” sugeria Freud ao concluir a sua conferencia sobre a feminilidade. “ Eu sou poema” lança Lacan, indicando assim o caminho do fim de análise que, por incrível que pareça, se encontra nos meios mas por isso é preciso topar e sacá-lo dos ditos reduzidos ao “poema que faz o dizer menos besta”.(AU)
ABSTRACT
The voice of the poem appears in their intermittences, presentified as hiatus, insurrection, impertinence. The poem is paradigmatic of the litter-rature (litter-rature) does happen, the risk of the letter the poem release lalangue and sticking language, with their language breaks, ellipses, pirouettes providing better access to that voice from the distant, otherworldly the pleasure principle. This paper covers the work of Maurice Blanchot (1907- 2003), “... novelist and critic. Your life is entirely devoted to literature and the silence of its own”, in order to extract the voice that makes poem. The voice, the breath and its modulations, support and transmits the body poem that each one is, on principle, to the beginning of any conversation. “Ask the poets!” Freud suggested finishing his lecture on femininity. “I am poem” launches Lacan, thus indicating the way to the end of analysis that, oddly enough, is the means but it is necessary to bump and cash it reduced to the sayings “poem that does mean less beast”.(AU)

Full text: Available Collection: National databases / Brazil Database: Index Psychology - journals Language: Portuguese Journal: Trivium (Rio J., Online) Year: 2013 Document type: Article Institution/Affiliation country: Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano/Brasil
Full text: Available Collection: National databases / Brazil Database: Index Psychology - journals Language: Portuguese Journal: Trivium (Rio J., Online) Year: 2013 Document type: Article Institution/Affiliation country: Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano/Brasil
...