Your browser doesn't support javascript.
loading
O fazer e aprender pesquisa numa perspectiva menor: narratividade no processo de produção de conhecimento em saúde / Learning and making process based on a minor perspective: the discursiveness in health research
Trepte, Renata Flores; Ferla, Alcindo Antônio.
Affiliation
  • Trepte, Renata Flores; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul. Brasil
  • Ferla, Alcindo Antônio; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul. Brasil
Rev. psicol. UNESP ; 16(1): 41-59, 2017.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-71203
Responsible library: BR85.1
RESUMO
A escrita que segue ensaia sobre o fazer pesquisa em saúde como aprendizagem. Advindas de uma dissertação de Mestrado, as discussões desenroladas neste trabalho versam sobre os conhecimentos menores evocados pela experiência de pesquisa que tendem a não compor os relatórios finais e que ficam invisíveis por não serem reconhecidos como produções científicas. Trata-se, então, da visibilidade da dimensão micropolítica do fazer pesquisa e produzir conhecimento. Na Saúde, herdamos da Medicina um histórico de cientificização muito específico, de controle, de dominação. Nas ciências da saúde se privilegiou o controle sobre um corpo biológico abstrato, constituído por imaginários e estatísticas e atravessado pela lógica de mercado, o que tem efeitos diretos não só nos serviços e nas práticas de saúde para quem recorre a esses serviços, como nas pesquisas na área. As pesquisas em Saúde e, inclusive no campo da Saúde Coletiva, não estão imunes a isso. Considerando o que Deleuze e Guattari chamam de ciência régia e como ela opera nas práticas científicas e no trabalho, este ensaio evoca suas dobras e escapes, cuja visibilidade não decompõe a ciência, mas cria condições de alargamento de suas lógicas contemporâneas. A pesquisa em saúde não se esgota na análise sobre si. Produz também efeitos colaterais, relativos à lateralidade do como se analisa. (AU)
ABSTRACT
The text deal with the practice of research in the field of Health as a practice of learning. Deriving from a Master’s Thesis, the discussions developed in this work examine the minor knowledge evoked by the experience of research which tend not to compose its final reports and which remain invisible for not being recognized as scientific production. It inquires, therefore, the visibility of the micropolitical dimension of research practices and the creation of knowledge. Regarding its Medicine background, Health Sciences have privileged the control over a biological, abstract body, constituted by imaginaries and statistics and traversed by the logic of the market. It has direct impacts not only the Health Care Services and its practices for those resorting to these services, but also the research in this field. The research in Public Health is not immune to this. Considering what Deleuze and Guattari call Royal Science and how it operates through scientific and work practices, this essay evokes its folds and escapes, whose visibility does not decompose Science, but creates the conditions to widen its contemporary logics. Research in the field of Health does not end in its self-

analysis:

it also produces side effects, relative to the laterality of how one conducts this analysis. (AU)

Full text: Available Collection: National databases / Brazil Database: Index Psychology - journals Language: Portuguese Journal: Rev. psicol. UNESP Year: 2017 Document type: Article Institution/Affiliation country: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Brasil
Full text: Available Collection: National databases / Brazil Database: Index Psychology - journals Language: Portuguese Journal: Rev. psicol. UNESP Year: 2017 Document type: Article Institution/Affiliation country: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Brasil
...