Transplante de fígado para tratamento de lesão de via biliar após colecistectomia / Liver transplantation for bile duct injury after cholecystectomy
Arq. gastroenterol
; Arq. gastroenterol;56(3): 300-303, July-Sept. 2019. tab
Article
en En
| LILACS
| ID: biblio-1038721
Biblioteca responsable:
BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT BACKGROUND:
Bile duct injury is a life-threatening complication that requires proper management to prevent the onset of negative outcomes. Patients may experience repeated episodes of cholangitis, secondary biliary cirrhosis, end-stage liver disease and death.OBJECTIVE:
To report a single center experience in iatrogenic secondary liver transplantation after cholecystectomy and review the literature.METHODS:
This was a retrospective single center study. Of the 1662 liver transplantation realized, 10 (0.60 %) were secondary to iatrogenic bile ducts injuries due cholecystectomies. Medical records of these patients were reviewed in this study.RESULTS:
Nine of 10 patients were women; the median time in waiting list and between cholecystectomy and inclusion in waiting list was of 222 days and of 139.9 months, respectively. Cholecystectomy was performed by open approach in eight (80%) cases and by laparoscopic approach in two (20%) cases. The patients underwent an average of 3.5 surgeries and procedures before liver transplantation. Biliary reconstruction was realized with a Roux-en-Y hepaticojejunostomy in nine (90%) cases. Mean operative time was 447.2 minutes and the median red blood cell transfusion was 3.4 units per patient. Mortality in the first month was of 30%.CONCLUSION:
Although the liver transplantation is an extreme treatment for an initially benign disease, it has its well-defined indications in treatment of bile duct injuries after cholecystectomy, either in acute or chronic scenario.RESUMO
RESUMO CONTEXTO:
A lesão da via biliar é uma complicação que pode ameaçar a vida e que requer manejo adequado para prevenir o aparecimento de desfechos negativos. Os pacientes podem apresentar episódios repetidos de colangite, cirrose biliar secundária, doença hepática terminal e até mesmo morte.OBJETIVO:
Avaliar a experiência de um único centro em transplante hepático secundário a lesão iatrogênica de via biliar pós-colecistectomia e fazer uma revisão de literatura.MÉTODOS:
Este foi um estudo retrospectivo de um único centro. Dos 1662 transplantes de fígado, 10 (0,60%) foram secundários a lesões iatrogênicas das vias biliares devido à colecistectomias. Os prontuários médicos desses pacientes foram revisados neste estudo.RESULTADOS:
Nove dos dez pacientes eram mulheres; o tempo médio em lista de espera de transplante e entre colecistectomia e inclusão na lista de espera foi de 222 dias e de 139,9 meses, respectivamente. A colecistectomia foi realizada por abordagem aberta em oito (80%) casos e por abordagem laparoscópica em dois (20%) casos. Os pacientes foram submetidos a uma média de 3,5 cirurgias e procedimentos antes do transplante de fígado e a reconstrução biliar foi realizada com hepaticojejunostomia em Y-de-Roux em nove (90%) casos. O tempo operatório médio foi de 447,2 minutos e a média de transfusão de concentrados de hemácias foi de 3,4 unidades por paciente. Mortalidade no primeiro mês foi de 30%.CONCLUSÃO:
Embora o transplante de fígado seja um tratamento extremo para uma doença inicialmente benigna, ele tem suas indicações bem definidas no tratamento de lesões biliares após colecistectomia, seja em um cenário agudo ou crônico.Palabras clave
Texto completo:
1
Colección:
01-internacional
Base de datos:
LILACS
Asunto principal:
Conductos Biliares
/
Trasplante de Hígado
/
Colecistectomía Laparoscópica
/
Cirrosis Hepática Biliar
Tipo de estudio:
Etiology_studies
/
Observational_studies
Límite:
Adult
/
Aged
/
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
En
Revista:
Arq. gastroenterol
Asunto de la revista:
GASTROENTEROLOGIA
Año:
2019
Tipo del documento:
Article
País de afiliación:
Brasil
Pais de publicación:
Brasil