Visceral leishmaniasis in Rio de Janeiro, Brazil: eco-epidemiological aspects and control / Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle
Rev. Soc. Bras. Med. Trop
; Rev. Soc. Bras. Med. Trop;42(5): 570-580, Sept.-Oct. 2009. ilus, tab
Article
en En
| LILACS
| ID: lil-532516
Biblioteca responsable:
BR1.1
ABSTRACT
From 1977 (index case) to 2006, 87 cases of visceral leishmaniasis were confirmed in the municipality of Rio de Janeiro, Brazil, in periurban areas on the continental and coastal slopes of the Pedra Branca massif and the continental slopes of the Gericinó massif. The majority (65.5 percent) of the patients were more than five years old, predominantly males (61.5 percent), but without any difference between the sexes below the age of 14 years. The overall fatality rate was 10.4 percent. Two cases of visceral leishmaniasis/human immunodeficiency virus coinfection were detected. Leishmania chagasi was isolated from human and canine cases. The associations between the presence of phlebotomines and human and canine migrations, disorderly occupation involving degradation of environmental preservation areas and poor socioeconomic conditions may have created a favorable setting for the establishment and propagation of the disease. Close epidemiological surveillance associated with traditional control measures and others (active case researches, land clearing and health education), reduced the incidence of human cases from 2.8 per 100,000 inhabitants in 1981 to less than 0.01 per 100,000 since 1997. The canine infection rates decreased from 4.6 percent in 1984 to 1.6 percent in 2008. Lutzomyia longipalpis was not detected in some locations where human and canine cases occurred. In the years 2007 and 2008, no new human cases were reported, but there is a persistent and worrisome residual canine seroprevalence.
RESUMO
Entre 1977 (caso índice) e 2006 foram confirmados 87 casos de leishmaniose visceral no Município do Rio de Janeiro, oriundos de áreas peri-urbanas das vertentes continentais e litorâneas do Maciço da Pedra Branca e das vertentes continentais do Maciço do Gericinó. A maioria (65,5 por cento) dos pacientes tinha mais de 5 anos de idade, prevalecendo o sexo masculino (61,5 por cento), sem diferença de freqüência entre os sexos até os 14 anos. A letalidade foi de 10,4 por cento. Houve dois casos de co-infecção por leishmaniose visceral/vírus da imunodeficiência. Leishmania chagasi foi isolada de casos humanos e caninos. Presença de flebotomíneos associada a migrações humanas e caninas, ocupação desordenada degradando áreas de preservação ambiental e baixas condições socioeconômicas podem ter criado o contexto propício à instalação e à propagação da endemia. Vigilância epidemiológica estreita com as medidas tradicionais de controle e outras - busca ativa de pacientes, limpeza de terrenos e educação em saúde -, reduziram a incidência de casos humanos de 2,8 por 100 mil habitantes em 1981 para menos de 0,01 por 100 mil a partir de 1997. As taxas de infecção canina decresceram de 4,6 por cento em 1984 para 1,6 por cento em 2008. Lutzomyia longipalpis não foi detectada em algumas localidades onde ocorreram casos humanos e caninos. Em 2007 e 2008, nenhum novo caso da doença humana foi notificado, mas permanece uma preocupante prevalência sorológica residual canina.
Palabras clave
Texto completo:
1
Colección:
01-internacional
Base de datos:
LILACS
Asunto principal:
Psychodidae
/
Insectos Vectores
/
Leishmaniasis Visceral
Tipo de estudio:
Risk_factors_studies
Límite:
Animals
/
Female
/
Humans
/
Male
País/Región como asunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
En
Revista:
Rev. Soc. Bras. Med. Trop
Asunto de la revista:
MEDICINA TROPICAL
Año:
2009
Tipo del documento:
Article
País de afiliación:
Brasil
Pais de publicación:
Brasil