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A resistência à colonialidade: definições e fronteiras / Fighting Against Coloniality: limits and definitions
Rev. psicol. UNESP ; 16(1): 18-26, 2017.
Article en Pt | INDEXPSI | ID: psi-71201
Biblioteca responsable: BR85.1
RESUMO
A colonialidade, sendo parte do projeto civilizatório da modernidade, pode ser entendida como um padrão ou uma matriz colonial de poder que, com base na naturalização de determinadas hierarquias (territoriais, raciais, epistêmicas, culturais e de gênero), produz subalternidade e oblitera conhecimentos, experiências e formas de vida daqueles/as que são explorados/as e dominados/as. Esse movimento colonizador, por sua fez, possibilita a reprodução e a manutenção das relações de dominação ao longo do tempo nas diversas esferas da vida social. Sendo assim, a presente proposta de reflexão visa discutir algumas problematizações que estão sendo formuladas nos últimos anos quando pensamos em resistir ou enfrentar a colonialidade, a saber, a ideia das "Epistemologias do Sul"de Boaventura de Souza Santos, a proposta da "interculturalidade"de Catherine Walshe o "pensamento fronteiriço"e o "paradigma outro", como proposto por Walter Mignolo. Ressalta-se que importa, mais do que solucionar problemas,contribuir com elementos e reflexões que problematizem a (des)colonização da psicologia e que primem pelo reconhecimento da diversidade de conhecimentos e formas de vida presentes no contexto latino-americano. (AU)
ABSTRACT
Coloniality, being part of the civilizational project of modernity, can be understood as a colonial standard or matrix of power. This pattern produces the naturalization of specific hierarchies (territorial, racial, epistemic, cultural and gender), and also produces subalternity. It can obliterate knowledge, experiences, and ways of life of those who are exploited and dominated. This colonizing movement, in its right, makes it possible to reproduce and maintain the relations of domination over time in the various spheres of social life. Thus, the present proposal for reflection aims to discuss some problematizations that are being formulated in recent years regarding the resistance or even confronting coloniality. It is going to be made by using the idea of "Epistemologies of the South" defined by Boaventura de Souza Santos; the proposal of "interculturality " created by Catherine Walsh and" frontier thinking "and the" other paradigm, "as proposed by Walter Mignolo. It is crucial to contribute, rather than solve problems, to elements and reflections that problematize the (des) colonization of psychology and which are prized for the recognition of the diversity of knowledge and life forms present in the Latin American context. (AU)
Palabras clave
Texto completo: 1 Colección: 06-national / BR Base de datos: INDEXPSI Idioma: Pt Revista: Rev. psicol. UNESP Año: 2017 Tipo del documento: Article
Texto completo: 1 Colección: 06-national / BR Base de datos: INDEXPSI Idioma: Pt Revista: Rev. psicol. UNESP Año: 2017 Tipo del documento: Article