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Quem é e o que deveria fazer um clínico no Brasil? Conceito, história e identidade / Who is and what should do a clinician in Brazil? Concep, history and identity
Machado, Lucas José C; Chaimowicz, Flávio; Guimarães, Milena Maria Moreira.
Afiliação
  • Machado, Lucas José C; Doutor em Ciências, área de concentração Fisiologia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Professor Associado do Departamento de Clínica Médica (CLM) da Faculdade de Medicina (FM) da UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Chaimowicz, Flávio; Doutor em Medicina Tropical, UFMG; Professor Associado do CLM da FM da UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Guimarães, Milena Maria Moreira; Doutora em Clínica Médica, UFMG; Professora Adjunta do CLM, da FM da UFMG. Belo Horizonte. BR
Rev. méd. Minas Gerais ; 26: 1-7, jan.-dez. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1015845
Biblioteca responsável: BR21.9
RESUMO
O ensino da clínica médica deve ser o ensino de uma atitude. O objetivo desse texto é entender a trajetória do clínico e o seu papel no sistema de saúde brasileiro. Há muita ambiguidade entre os termos clínico, clínico geral e até mesmo médico. Quando se diz que um médico é clínico pode-se referir ao seu método, ou à ideia de clínico geral, sem especialização. Ao longo da história, com avanço do conhecimento, a Medicina, a Clínica, sofre progressiva especialização. Paralelamente, o clínico perde valor. Todavia, com o avanço científico escancara-se a incerteza e complexidade do paciente real, o que, reforça a importância da formação do médico em base e atitude clínica, que trabalha os contrastes e limites, procura o todo e os detalhes, e exagera na reflexão. Ensinar clínica é ensinar essa forma de ser e de olhar. O papel do clínico na rede ambulatorial é impreciso, o que, desorganiza os cuidados, com excessivas fragmentação e simplificação. Há um discurso que o médico clínico com formação mais geral é necessário e deve ser valorizado. Mas não passa retórica, pois esses clínicos são considerados mal sucedidos. A maioria dos médicos recém-formados opta pelas áreas mais focais. Há cada vez menos clínicos e, portanto, menos professores de Clínica Médica, comprometendo o seu ensino. Por tudo isso, o clínico, especialista em Clínica Médica, atualmente com atuação mais restrita ao hospital precisa alargar seu campo de atuação e se valorizar. É necessário que se insira sistematicamente na rede ambulatorial.
ABSTRACT
Teaching clinical medicine involves a change in attitude. Our objective is to understand the course of the clinical physician and his role in brazilian health system. There is a lot of ambiguity in terms clinical physician, general practice and even physician. When someone tells that a doctor is a clinical physician means that his a method or that he is a physician without no specialization. Along history, with knowledge advance, Medicine and Clinical Medicine become progressively specialized. In parallel, the clinical physician loses value. However, the scientific advance opens wide real pacient uncertainty and complexity, which reinforce importance of medical education on grounds and attitude clinical, what means work with contrats and limits, search entire and details, and exaggerate in reflection. Teach clinical medicine is training this way of be and look. The clinical role in outpatient system is vague, what disorganize the care with excessive fragmentation and simplification. There is a speech that a clinical physician with a general formation is necessary and should be valued. But this is only a speech, because these doctors are considered unsuccessful. Most medical graduates choose more focal áreas. There are progressively less clinical physicians, and, therefore, less teachers of Clinical Medicine. For all this, the clinical physician, specialized in Clinical Medicine, currently working mainly in hospitals, needs to expand his practice and his value. It is fundamental that clinical physician enter up systematically in ambulatory net.
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: ODS3 - Meta 3C Aumentar o financiamento da saúde e o recrutamento, desenvolvimento, formação e retenção da força de trabalho da saúde Problema de saúde: Autoridade e Responsabilidade dos Profissionais de Saúde Base de dados: LILACS Assunto principal: Educação Médica Limite: Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. méd. Minas Gerais Assunto da revista: Medicina Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Doutor em Ciências, área de concentração Fisiologia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Professor Associado do Departamento de Clínica Médica (CLM) da Faculdade de Medicina (FM) da UFMG/BR / Doutor em Medicina Tropical, UFMG; Professor Associado do CLM da FM da UFMG/BR / Doutora em Clínica Médica, UFMG; Professora Adjunta do CLM, da FM da UFMG/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: ODS3 - Meta 3C Aumentar o financiamento da saúde e o recrutamento, desenvolvimento, formação e retenção da força de trabalho da saúde Problema de saúde: Autoridade e Responsabilidade dos Profissionais de Saúde Base de dados: LILACS Assunto principal: Educação Médica Limite: Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. méd. Minas Gerais Assunto da revista: Medicina Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Doutor em Ciências, área de concentração Fisiologia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Professor Associado do Departamento de Clínica Médica (CLM) da Faculdade de Medicina (FM) da UFMG/BR / Doutor em Medicina Tropical, UFMG; Professor Associado do CLM da FM da UFMG/BR / Doutora em Clínica Médica, UFMG; Professora Adjunta do CLM, da FM da UFMG/BR
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