Does multimorbitdity interfere with the fundtionality of the physically active elderly? / A multimorbidade interfere na funcionalidade de idosos fisicamente ativos?

ABSTRACT

Abstract Introduction: Multimorbidity is currently considered as a relevant clinical condition due to its severity and the high prevalence among the elderly. Objective: Assessing whether multimorbidity is an intervening factor in the functionality of the physically active elderly. Method: This is a cross-sectional study carried out with 70 older people of both sexes who practice exercises at the Fitness zones (FZ) in the municipality of Maringá, state of Paraná. A sociodemographic questionnaire, and the World Health Organization Disability Assessment Scale (WHO-DAS 2.0) were used as instruments. Data analysis was performed by using the Kolmogorov-Smirnov test, Kruskal-Wallis test, Mann-Whitney test and Spearman's rank correlation, in addition to the Path Analysis (p <0.05). Results: the elderly who have more than two diseases showed worse functionality than the ones with none or from 1 to 2 diseases (p <0.05). The number of diseases showed a significant association (p <0.05) with a reduction in functional domain scores, which explains from 15% to 31% of the variable's variability. Specifically, the number of diseases was positively associated with the strong effect on the domains referred to as self-care (β = 0.56) and cognition (β = 0.55), besides a moderate effect on interpersonal relationships (β = 0.39) and social participation domains (β = 0.39). Conclusion: it was concluded that multimorbidity can be considered as an intervening factor in the functionality of elderly people who practice physical activity.

RESUMO

Resumo Introdução: A multimorbidade é considerada atualmente uma condição clínica relevante devido à sua gravidade e alta prevalência entre os idosos. Objetivo: Avaliar se a multimorbidade é um fator interveniente na funcionalidade do idoso fisicamente ativo. Métodos: Estudo transversal realizado com 70 idosos de ambos os sexos que praticam exercícios nas academias da terceira idade do município de Maringá, estado do Paraná. Um questionário sociodemográfico e a Escala de Avaliação da Incapacidade da Organização Mundial da Saúde (WHODAS 2.0) foram utilizados como instrumentos. A análise dos dados foi realizada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, teste de Kruskal-Wallis, teste de Mann-Whitney e correlação de Spearman, além da Análise de caminhos (p <0,05). Resultados: Os idosos com mais de duas doenças apresentaram pior funcionalidade do que os que não possuíam ou possuíam de uma a duas doenças (p <0,05). O número maior de doenças mostrou associação significativa (p <0,05), com redução nos escores dos domínios funcionais, o que explica de 15% a 31% da variabilidade das variáveis. Especificamente, o número de doenças foi positivamente associado ao forte efeito nos domínios referidos como autocuidado (β = 0,56) e cognição (β = 0,55), além de efeito moderado nos domínios de relações interpessoais (β = 0,39) e participação social (β = 0,39). Conclusão: concluiu-se que a multimorbidade pode ser considerada como um fator interveniente na funcionalidade de idosos que praticam atividade física.