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Posicionamento Luso-Brasileiro de Emergências Hipertensivas ­ 2020 / Luso-Brazilian Position Statement on Hypertensive Emergencies - 2020
Vilela-Martin, José Fernando; Yugar-Toledo, Juan Carlos; Rodrigues, Manuel de Carvalho; Barroso, Weimar Kunz Sebba; Carvalho, Luís Carlos Bronze S; González, Francisco José Torres; Amodeo, Celso; Dias, Vitor Manuel Margarido Paixão; Pinto, Fernando Carvalho Moreira; Martins, Luís Filipe Reis; Malachias, Marcus Vinícius Bolívar; Jardim, Paulo Cesar Veiga; Souza, Dilma do Socorro Moraes de; Júnior, Oswaldo Passarelli; Barbosa, Eduardo Costa Duarte; Polonia, Jorge Junqueira; Póvoa, Rui Manoel dos Santos.
Afiliação
  • Vilela-Martin, José Fernando; Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). São José do Rio Preto. BR
  • Yugar-Toledo, Juan Carlos; Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). São José do Rio Preto. BR
  • Rodrigues, Manuel de Carvalho; Universidade da Beira Interior. Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira. Covilhã. PT
  • Barroso, Weimar Kunz Sebba; Liga de Hipertensão Arterial da Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia. BR
  • Carvalho, Luís Carlos Bronze S; Marinha Portuguesa. Lisboa. PT
  • González, Francisco José Torres; Vithas Hospital Nisa 9 de Octubre. Valencia. ES
  • Amodeo, Celso; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo. BR
  • Dias, Vitor Manuel Margarido Paixão; Centro Hospitalar de Vila Nova Gaia. Espinho. PT
  • Pinto, Fernando Carvalho Moreira; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga E P E. Santa Maria da Feira. PT
  • Martins, Luís Filipe Reis; Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa. Cosme. PT
  • Malachias, Marcus Vinícius Bolívar; Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Belo Horizonte. PT
  • Jardim, Paulo Cesar Veiga; Universidade Federal de Goiás (UFG). Hospital do Coração De Goiás. Goiânia. BR
  • Souza, Dilma do Socorro Moraes de; Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA). Belém. BR
  • Júnior, Oswaldo Passarelli; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Barbosa, Eduardo Costa Duarte; Liga de Combate à Hipertensão de Porto Alegre. Porto Alegre. BR
  • Polonia, Jorge Junqueira; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Porto. PT
  • Póvoa, Rui Manoel dos Santos; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo. BR
Arq. bras. cardiol ; 114(4): 736-751, Abr. 2020. tab, ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1147643
Biblioteca responsável: BR79.1
Localização: BR79.1
RESUMO
A emergência hipertensiva (EH) está integrada em um quadro nosológico mais geral denominado crise hipertensiva (CH). A CH representa situações clínicas que cursam com elevação aguda da pressão arterial (PA), geralmente níveis de PA sistólica (PAS) ≥ 180 mmHg e diastólica (PAD) ≥ 120 mmHg, que podem resultar ou não em lesões de órgãos-alvo (LOA) (coração, cérebro, rins e artérias).1-5 A CH pode se apresentar sob duas formas distintas em relação à gravidade e ao prognóstico a urgência hipertensiva (UH) e a EH. Casos de EH cursam com elevação acentuada da PA associada a LOA e risco imediato de morte, fato que requer redução rápida e gradual dos níveis tensionais em minutos a horas, com monitoramento intensivo e uso de fármacos por via endovenosa (EV).1-5 Ela pode se manifestar como um evento cardiovascular, cerebrovascular, renal ou na gestação, na forma de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia. Embora a definição clássica das duas apresentações da CH a descreva com valores acima dos 180/120 mmHg, atualmente o maior consenso se estabelece no conceito de que mais do que os valores é o dano ou o risco iminente de acometimento de órgãos-alvo que distingue a EH da UH. Assim, a UH caracteriza-se por elevações da PA, sem LOA e sem risco de morte iminente, fato que permite redução mais lenta dos níveis de PA em período de 24 a 48 horas. Atualmente, existe uma ampla discussão sobre a real existência do diagnóstico "urgência hipertensiva".6 Muitos preconizam que esta classificação necessita ser atualizada (se não abandonada) e que a maior importância diagnóstica é a observação dos sinais/sintomas e da disfunção aguda dos órgãos-alvo, mais do que no valor da PA. Outros acreditam que o termo correto deveria ser "elevação da PA sem LOA em evolução".5,7 Como visto, embora o nível de PA seja frequentemente muito elevado (≥ 180/120 mmHg), não é isso que define EH, mas o comprometimento dos órgãos-alvo. Portanto, o padrão numérico que define a CH é conceitual e serve como parâmetro de conduta, mas não deve ser usado como critério absoluto. Se a definição de CH hoje está mais universalmente aceita, a epidemiologia e prevalência desta condição são ainda questões de baixo conhecimento da comunidade científica. Na literatura, existem poucos estudos sobre o tema e todos eles com número limitado de participantes. Atualmente, discute-se a hipótese de a não adesão ao tratamento ser um dos fatores mais prevalentes na etiologia da CH, sem especificações quanto à separação entre UH e EH. Nos EUA, nos maiores estudos seriados a incidência de CH é de cerca de 4,8%, sendo 0,8% atribuída às EH.8,9 Outros centros mostram que a CH responde por uma taxa variável de 0,45 a 0,59% de todos os atendimentos de emergência hospitalar e 1,7% das emergências clínicas, sendo a UH mais comum do que a EH.10-12 Acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e edema agudo de pulmão (EAP) são as situações clínicas mais encontradas nas EH.10,11 Estima-se que cerca de 1% dos indivíduos hipertensos possa vir a apresentar uma CH ao longo da sua vida.1,2 As situações clínicas envolvidas em uma EH, de acordo com as LOA, são mostradas na Tabela 1. A Tabela 2 mostra as principais situações relacionadas à UH.
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Contexto em Saúde: ODS3 - Saúde e Bem-Estar / ODS3 - Meta 3.4 Reduzir as mortes prematuras devido doenças não transmissíveis Problema de saúde: Meta 3.1: Reduzir a mortalidade materna / Hipertensão Arterial / Doença Cardiovascular Base de dados: CONASS / Sec. Est. Saúde SP / SESSP-IDPCPROD Assunto principal: Emergências / Hipertensão Tipo de estudo: Estudo prognóstico / Fatores de risco País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Arq. bras. cardiol Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga E P E/PT / Centro Hospitalar de Vila Nova Gaia/PT / Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)/BR / Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais/PT / Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA)/BR / Faculdade de Medicina da Universidade do Porto/PT / Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa/PT / Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR / Liga de Combate à Hipertensão de Porto Alegre/BR / Liga de Hipertensão Arterial da Universidade Federal de Goiás (UFG)/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Contexto em Saúde: ODS3 - Saúde e Bem-Estar / ODS3 - Meta 3.4 Reduzir as mortes prematuras devido doenças não transmissíveis Problema de saúde: Meta 3.1: Reduzir a mortalidade materna / Hipertensão Arterial / Doença Cardiovascular Base de dados: CONASS / Sec. Est. Saúde SP / SESSP-IDPCPROD Assunto principal: Emergências / Hipertensão Tipo de estudo: Estudo prognóstico / Fatores de risco País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Arq. bras. cardiol Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga E P E/PT / Centro Hospitalar de Vila Nova Gaia/PT / Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)/BR / Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais/PT / Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA)/BR / Faculdade de Medicina da Universidade do Porto/PT / Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa/PT / Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR / Liga de Combate à Hipertensão de Porto Alegre/BR / Liga de Hipertensão Arterial da Universidade Federal de Goiás (UFG)/BR
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