A Clínica Psicanalítica na Rua diante da Violência e Segregação / The Psychoanalytic Clinic on the Street Facing Violence and Segregation / La Clínica Psicoanalítica en la Calle Ante la Violencia y Segregación / La Clinique Psychanalytique dans la Rue Face à la Violence et à la Ségrégation
Rev. Subj. (Impr.)
; 18(Esp. A psicanálise e as formas do político): 13-23, julho - 2018.
Article
em Pt
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LILACS-Express
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| ID: biblio-1354705
Biblioteca responsável:
BR1772.9
RESUMO
Esse artigo parte de três experiências distintas de trabalho na cidade, em que verificamos imporem-se questões relativas tanto à violência quanto à segregação. A clínica desenvolvida com população em situação de rua nos apresenta tanto o desarranjo desses sujeitos com suas próprias formas de gozo, que frequentemente resvalam na problemática da violência, quanto a incoerência das respostas políticas do Estado, que, em nome da "garantia de direitos", muitas vezes se aproxima de processos de segregação. Buscamos elucidar os efeitos produzidos pela presença da orientação da psicanálise. O que acontece quando um psicanalista toma sua posição ética infiltrando-se clandestinamente, como uma peste, nas brechas dos tecidos discursivos urbanos? Pretendemos lançar luz sobre a forma através da qual temos podido responder ao desafio da ética que orienta a psicanálise para dar testemunho sobre o sintoma de nosso tempo e como fazer uso dele no caso a caso e na vida de uma cidade.
ABSTRACT
This article is based on three different experiences of work in the city, in which we find ourselves imposing questions regarding both violence and segregation. The clinic developed with a street population shows us both the disarrangement of these subjects with their own forms of enjoyment, which often slip in the problematic of violence, as well as the incoherence of the political responses of the State, which, in the name of the "guarantee of rights" , often approaching segregation processes. We seek to elucidate the effects produced by the presence of the psychoanalysis orientation. What happens when a psychoanalyst takes his ethical position by clandestinely infiltrating, like a plague, into the gaps of urban discursive tissues? We intend to shed light on how we have been able to respond to the challenge of ethics that guides psychoanalysis to bear witness to the symptom of our time and how to make use of it in case by case and in the life of a city.
RESUMEN
Este artículo viene de tres experiencias distintas de trabajo en la ciudad, en la que observamos la imposición de cuestiones relativas tanto a la violencia cuanto a la segregación. La clínica desarrollada con populación callejera nos presenta tanto el desarreglo de estos sujetos con sus propias formas de gozo, que frecuentemente resbalan en la problemática de la violencia, cuanto a la incoherencia de las respuestas políticas del Estado, que, al nombre de la "garantía de derechos", muchas veces se acerca a procesos de segregación. Buscamos aclarar los efectos producidos por la presencia del psicoanálisis. ¿Qué pasa cuando un psicoanalista toma una posición ética infiltrándose clandestinamente, como una plaga, en los huecos de las tramas discursivas urbanas? Pretendemos lanzar luz sobre la forma por la cual hemos podido responder al reto de la ética que orienta el psicoanálisis para dar testimonio sobre el síntoma de nuestro tiempo y cómo hacer uso de él en cada caso y en la vida de una ciudad.
Cet article part de trois différentes expériences de travail dans la ville, où on a vu s'imposer des questions à propos de la violence et de la ségrégation. La clinique élaborée avec des Sans Domicile Fixe (SDF) nous présente le dérèglement de ces personnes avec leurs propres formes de jouissance, ceux qui fréquemment finissent chez la violence. D'autre côté, la clinique nous présente aussi l'incohérence des réponses politiques de l'État qui, au nom de la «garantie des droits¼, s'approche souvent d'un processus de ségrégation. On cherche à élucider les effets produits par la présence de l'orientation de la psychanalyse. Que se passe-t-il quand un psychanalyste prend son position éthique, et s'infiltre clandestinement, comme une peste, dans les trous des tissus urbains discursifs? On a l'objectif d'attirer l'attention sur la façon comment on a répondu au défi de l'éthique qui oriente la psychanalyse. Pour qu'on puisse témoigner sur le symptôme de notre temps et comment l'utiliser dans les cas particuliers et dans la vie d'une ville.
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1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Aspecto:
Determinantes_sociais_saude
/
Ethics
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. Subj. (Impr.)
Assunto da revista:
PSICOLOGIA
Ano de publicação:
2018
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil