Risk Factors Associated with Uterine Rupture and Dehiscence: A Cross-Sectional Canadian Study / Fatores de risco associados à ruptura uterina e deiscência: Um estudo transversal canadense
Rev. bras. ginecol. obstet
; Rev. bras. ginecol. obstet;43(11): 820-825, Nov. 2021. tab
Article
em En
| LILACS
| ID: biblio-1357079
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
Abstract Objective To compare maternal and perinatal risk factors associated with complete uterine rupture and uterine dehiscence. Methods Cross-sectional study of patients with uterine rupture/dehiscence from January 1998 to December 2017 (30 years) admitted at the Labor and Delivery Unit of a tertiary teaching hospital in Canada. Results There were 174 (0.1%) cases of uterine disruption (29 ruptures and 145 cases of dehiscence) out of 169,356 deliveries. There were associations between dehiscence and multiparity (odds ratio [OR] 3.2; p=0.02), elevated maternal body mass index (BMI; OR 3.4; p=0.02), attempt of vaginal birth after a cesarian section (OR 2.9; p=0.05) and 5-minute low Apgar score (OR 5.9; p<0.001). Uterine rupture was associated with preterm deliveries (36.5 ± 4.9 versus 38.2 ± 2.9; p=0.006), postpartum hemorrhage (OR 13.9; p<0.001), hysterectomy (OR 23.0; p=0.002), and stillbirth (OR 8.2; p<0.001). There were no associations between uterine rupture and maternal age, gestational age, onset of labor, spontaneous or artificial rupture of membranes, use of oxytocin, type of uterine incision, and birthweight. Conclusion This large cohort demonstrated that there are different risk factors associated with either uterine rupture or dehiscence. Uterine rupture still represents a great threat to fetal-maternal health and, differently from the common belief, uterine dehiscence can also compromise perinatal outcomes.
RESUMO
Resumo Objetivo Comparar os fatores de risco maternos e perinatais associados à ruptura uterina completa e deiscência uterina. Métodos Estudo transversal de pacientes com ruptura/deiscência uterina no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2017 (30 anos) internadas na Unidade de Parto de um hospital universitário terciário no Canadá. Resultados Ocorreram 174 (0,1%) casos de transtorno uterino (29 rupturas e 145 deiscências) em 169.356 partos. Houve associações entre deiscência e multiparidade (razão de chances [RC] 3,2; p=0,02), índice demassa corporal (IMC)materno elevado (RC 3,4; p=0,02), tentativa de parto vaginal após cesariana (RC 2,9; p=0,05) e baixa pontuação Apgar em 5minutos (RC 5,9; p<0,001). A ruptura uterina foi associada a partos prematuros (36,5 ± 4,9 versus 38,2 ± 2,9; p=0,006), hemorragia pós-parto (RC 13,9; p<0,001), histerectomia (RC 23,0; p=0,002) e natimorto (RC 8,2; p<0,001). Não houve associação entre ruptura uterina e idade materna, idade gestacional, início do trabalho de parto, ruptura espontânea ou artificial de membranas, uso de ocitocina, tipo de incisão uterina e peso ao nascer. Conclusão Esta grande coorte demonstrou que existem diferentes fatores de risco associados à ruptura ou à deiscência uterina. A ruptura uterina ainda representa uma grande ameaça à saúde materno-fetal e, diferentemente da crença comum, a deiscência uterina também pode comprometer os desfechos perinatais.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Ruptura Uterina
/
Nascimento Vaginal Após Cesárea
Tipo de estudo:
Etiology_studies
/
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
Limite:
Female
/
Humans
/
Newborn
/
Pregnancy
País/Região como assunto:
America do norte
Idioma:
En
Revista:
Rev. bras. ginecol. obstet
Assunto da revista:
GINECOLOGIA
/
OBSTETRICIA
Ano de publicação:
2021
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Canadá
País de publicação:
Brasil