Convivendo com a hipertensão: saberes e práticas de pessoas diagnosticadas / Living with hypertension: knowledge and practices of patients diagnosed

RESUMO

Objetivo: Identificar saberes e práticas de pessoas diagnosticadas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Método: Pesquisa qualitativa realizada com 31 hipertensos atendidos em unidade de saúde de Juazeiro-BA no período de março/maio de 2013, por meio de entrevista gravada. Os achados foram submetidos à análise de conteúdo. Resultados: A maioria dos participantes era aposentada, com ensino fundamental completo. Perceberam-se dificuldades para modificações dos hábitos de vida, sendo a hipertensão um problema, principalmente pela imposição destas mudanças e uso cotidiano de medicação. Possuíam informações mínimas sobre HAS, o que pode contribuir para a motivação quanto ao controle dos níveis pressóricos e adesão ao tratamento. Conclusão: O estudo apontou a importância do reconhecimento dos fatores socioculturais do cotidiano e necessidade de grupos de educação em saúde. É necessário incentivar a autonomia dos sujeitos frente aos processos de saúde-doença, melhorando sua condição e reduzindo a morbimortalidade.

ABSTRACT

Objective: this study aimed to identify knowledge and practices of people diagnosed with Hypertension. Method: It's a qualitative research conducted with 31 hypertensive patients in Juazeiro-BA between March/May 2013, through recorded interview, and data analyzed by the Content Analysis. Results: Most participants were retired, with completed elementary school. They were perceived difficulties for changes in lifestyle, hypertension being a problem mainly by imposing these changes and medication every day. Had minimal information about hypertension, which can contribute to the motivation and the control of blood pressure levels and treatment. Conclusion: The study pointed out the importance of recognizing the sociocultural factors life of individuals and need inclusion of these groups in health education, this is a strategy that aims to encourage the autonomy of the front subject to processes of health and disease, reducing morbidity and mortality.