Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) como ferramenta na condução de pacientes idosos anticoagulados / Comprehensive Geriatric Assessment (AGA) as a tool in the management of anticoagulated elderly patients
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo
; 32(supl.2B): 104-104, abr.-jun. 2022.
Artigo
em Português
| Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP
| ID: biblio-1377496
Biblioteca responsável:
BR79.1
RESUMO
INTRODUÇÃO:
A avaliação geriátrica ampla (AGA) é composta por diversos domínios e avalia a condição clínica, cognitiva, funcional, nutricional e social de pacientes idosos. Contribui para a predição de desfechos adversos e a decisão da melhor abordagem terapêutica. Pode-se considerá-la na avaliação de risco e condução de idosos portadores de fibrilação atrial (FA) com indicação de anticoagulação. Tanto no manejo da anticoagulação quanto na adequada aplicação da AGA, a equipe multiprofissional tem papel central. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como ferramenta de suporte na avaliação de idosos, portadores de FA e anticoagulados com varfarina.MÉTODOS:
Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, no período do primeiro semestre de 2021. Foram selecionados pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e anticoagulados com varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria e para os quais a AGA havia sido aplicada durante avaliação de rotina. A AGA realizada incluía exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (escala de Frail), funcionalidade (escalas de Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social e estado nutricional. Para estratificação do risco tromboembólico foi usado o escore CHA2DS2VASc. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais.RESULTADOS:
Foram avaliados 119 pacientes portadores de FA e anticoagulados com varfarina. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 3,7) e predomínio do sexo feminino (52%). As comorbidades mais prevalentes, além da FA, foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (40%). O CHA2DS2VASc médio foi de 4,6 (± 1,03). O RNI encontrava-se dentro da faixa preconizada (2,0 - 3,0) em 58,4 % das avaliações pelo método Rosendall. Fragilidade foi observada em 29%, funcionalidade comprometida em 78%, risco nutricional em 20%, humor deprimido em 40% e risco de quedas em 50%. Risco social não foi identificado.CONCLUSÃO:
A AGA pode ser ferramenta adicional importante na avaliação clínica desses pacientes, contribuindo para ajuste na prescrição da anticoagulação, bem como para tomada de decisão referente a sua continuidade ou suspensão.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados nacionais
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Brasil
Base de dados:
CONASS
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Sec. Est. Saúde SP
/
SESSP-IDPCPROD
Assunto principal:
Varfarina
/
Avaliação Geriátrica
Tipo de estudo:
Estudo observacional
/
Estudo prognóstico
Idioma:
Português
Revista:
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo
Ano de publicação:
2022
Tipo de documento:
Artigo
/
Congresso e conferência
Instituição/País de afiliação:
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR