Increasing transplantability in Brazil: time to discuss Kidney Paired Donation / Doação renal pareada no Brasil: tempo para reflexão
J. bras. nefrol
; 44(3): 417-422, July-Sept. 2022.
Article
em En
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LILACS-Express
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| ID: biblio-1405390
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
Abstract Introduction:
Kidney transplantation (KT) is the best treatment for chronic kidney disease. In Brazil, there are currently more than 26 thousand patients on the waitlist. Kidney Paired Donation (KPD) offers an incompatible donor-recipient pair the possibility to exchange with another pair in the same situation, it is a strategy to raise the number of KT.Discussion:
KPD ceased being merely an idea over 20 years ago. It currently accounts for 16.2% of living donors KT (LDKT) in the USA and 8% in Europe. The results are similar to other LDKT. It is a promising alternative especially for highly sensitized recipients, who tend to accumulate on the waitlist. KPD is not limited to developed countries, as excellent results were already published in India in 2014. In Guatemala, the first LDKT through KPD was performed in 2011. However, the practice remains limited to isolated cases in Latin America.Conclusion:
KPD programs with different dimensions, acceptance rules and allocation criteria are being developed and expanded worldwide to meet the demands of patients. The rise in transplantability brought about by KPD mostly meets the needs of highly sensitized patients. The Brazilian transplant program is mature enough to accept the challenge of starting its KPD program, intended primarily to benefit patients who have a low probability of receiving a transplant from a deceased donor.RESUMO
Resumo Introdução:
O transplante renal (TxR) é sabidamente o melhor tratamento para doença renal crônica. No Brasil, mais de 26 mil pacientes aguardam em lista atualmente. A doação renal pareada (DRP) oferece a um par de doador/receptor incompatível a possibilidade de trocar com outro par na mesma situação, representando uma estratégia para aumentar o número de TxR. Discussão A DRP deixou de ser apenas uma ideia há mais de 20 anos. Atualmente é responsável por 16,2% dos TxR com doador vivo (TxRDV) nos EUA e 8% na Europa. Os resultados são semelhantes a outros TxRDV. Essa modalidade representa uma alternativa promissora, especialmente para os receptores hipersensibilizados que tendem a se acumular em lista de espera. A DRP não está limitada a países desenvolvidos. Em 2014, a Índia já publicava excelentes resultados. Na Guatemala, o primeiro TxRDV através de DRP aconteceu em 2011. Porém, a prática permanece limitada a casos isolados na América Latina.Conclusão:
Programas de DRP com diferentes dimensões, regras para aceitação e critérios para alocação estão sendo desenvolvidos e expandidos mundialmente com o objetivo de atender às demandas dos pacientes. O aumento na capacidade de transplantar trazido pela DRP vem ao encontro especialmente das necessidades dos pacientes hipersensibilizados. O programa de TxR brasileiro tem maturidade para assumir o desafio de iniciar o programa de DRP, com o objetivo de beneficiar principalmente seus pacientes que estão em maior desvantagem por apresentarem baixas chances de transplante com doadores falecidos.
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1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
País/Região como assunto:
America do sul
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Brasil
Idioma:
En
Revista:
J. bras. nefrol
Assunto da revista:
NEFROLOGIA
Ano de publicação:
2022
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil