Protocolo para tratamento do dedo em gatilho em Hospital de atendimento terciário de servidores públicos / Trigger finger treatment protocol in a tertiary care hospital for public servants

RESUMO

A tenossinovite estenosante dos dedos e do polegar é comumente conhecida como dedo em gatilho, uma condição comum que afeta os tendões flexores no túnel osteofibroso na polia A1. Esta patologia é caracterizada por dor à palpação do dedo, limitações de movimento e impacto no funcionamento do órgão afetado. O objetivo deste estudo foi reunir e analisar criticamente as informações da literatura científica sobre intervenções conservadoras (injeção de corticosteroides, uso de órteses e fisioterapia e sessões de terapia ocupacional) ou cirúrgicas (liberação percutânea e cirurgia aberta) no tratamento da tenossinovite estenosante, que destaca os principais resultados e intervenções considerados mais relevantes. Foi realizada uma busca na base de dados com prioridade para artigos com 5 anos de publicação. De acordo com o estágio na apresentação inicial da patologia, as intervenções conservadoras e invasivas no tratamento da tenossinovite estenosante são eficazes e mostram um benefício significativo na melhora da dor e dos sintomas do dedo em gatilho. No entanto, não foi possível demonstrar que algumas intervenções são superiores em relação a outras. O objetivo deste trabalho é avaliar as técnicas atualmente descritas, o efeito do tratamento do dedo em gatilho com liberação percutânea da polia A1 e as complicações relacionadas ao método utilizado e ao final propor um protocolo simples e eficiente para a instituição. Os médicos brasileiros realizam o diagnóstico do dedo em gatilho apenas pelo exame físico, classificado de acordo com Quinnell modificado por Green, tratamento inicial não cirúrgico, infiltração com corticosteroides e anestésicos locais, período de tratamento não cirúrgico de 1 a 3 meses, tratamento cirúrgico aberto. O principal problema da abordagem não cirúrgica é a recorrência da patologia, e, considerando o sucesso da cirurgia aberta em > 90% dos casos, houve complicações cicatriciais como o principal problema. Palavras-chave Dedo em gatilho. Tenossinovite estenosante. Revisão bibliográfica. Protocolos.