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O cheiro do racismo na cultura político-afetiva higienista brasileira: o saneamento do corpo-dejeto / Smells like racism in brazil's hygienist political-affective culture: the process of dejection of the trash-body / El olor del racismo en la cultura político-afectiva higienista brasileña: el saneamiento de lo cuerpo-desecho
Jesus, Victor de.
Afiliação
  • Jesus, Victor de; Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória. BR
Psicol. soc. (Online) ; 34: e257400, 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1422439
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
Resumo Este artigo assume o estigma racial como objeto de análise, mais precisamente a construção simbólica que pessoas negras são sujas, fedidas e/ou imundas - uma discussão que tem sido ignorada no debate racial brasileiro. Nesse sentido, o objetivo consiste em discutir a produção racista dos corpos, dos sentidos e das emoções. Argumenta-se que, em uma sociedade racista, os processos de socialização e subjetivação são estruturados sob uma cultura político-afetiva higienista que reforça a dominação racial branca enquanto subalterniza, assujeita e higieniza-embranquece subjetivamente as pessoas negras. Assim, urge uma maior articulação entre as Psi e as Ciências Sociais para a compreensão da interface saúde, cidadania e construção sociopolítica da etnicidade.
ABSTRACT
Abstract This article takes the racial stigma as an object of analysis, more precisely the symbolic construction that black people are dirty, stinky and/or filthy - a discussion that has been ignored in the Brazilian racial debate. In this sense, the aim is to discuss the racist production of bodies, senses and emotions. It is argued that, in a racist society, the processes of socialization and subjectivation are structured under a hygienist political-affective culture that reinforces white racial domination while subjectively subordinating, subjecting and sanitizing-whitening black people. Thus, there is an urgent need for greater articulation between the Psy field and Social Sciences to understand the interface between health, citizenship and the sociopolitical construction of ethnicity.
RESUMEN
Resumen Este artículo asume el estigma racial como el objeto de análisis, más precisamente la construcción simbólica de que las personas negras son sucias, apestosas y/o inmundas- una discusión que ha sido ignorada en el debate racial brasileño. En este sentido, el objetivo es discutir la producción racista de los cuerpos, sentidos y emociones. Argumentamos que, en una sociedad racista, los procesos de socialización y subjetivación se estructuran bajo una cultura político-afectiva higienista que refuerza la dominación racial blanca al mismo tiempo que subordina, somete y sanea-blanquea subjetivamente a las personas negras. Por lo tanto, existe una necesidad urgente de una mayor articulación entre las Psi y las Ciencias Sociales para comprender la interfaz entre salud, ciudadanía y la construcción sociopolítica de la etnicidad.


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Psicol. soc. (Online) Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal do Espírito Santo/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Psicol. soc. (Online) Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal do Espírito Santo/BR
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