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O que se desvela com a rotação do espelho? Da formação do eu à sensação do desejo do Outro / What is unveiled by rotating the mirror? From the formation of the I to the sensation of the Other's desire / Que dévoile-t-on en tournant le miroir? De la formation du Je à la sensation du désir de l'Autre / ¿Qué se desvela con la rotación del espejo? De la formación del yo a la sensación del deseo del Otro
Marques, Luciana Ribeiro; Alberti, Sonia; Dantas, Priscila Mählmann Muniz.
Afiliação
  • Marques, Luciana Ribeiro; Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Rio de Janeiro. BR
  • Alberti, Sonia; Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Rio de Janeiro. BR
  • Dantas, Priscila Mählmann Muniz; Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Rio de Janeiro. BR
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 25(3): 533-559, 2022. graf
Article em Pt | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1424073
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
Com base no esquema óptico, proposto por Lacan para identificar a formação do eu na constituição do sujeito, esta pesquisa teórico-clínica levanta a seguinte hipótese a rotação do espelho plano desvela a fragilidade do eu. O espelho plano introduz, na formação do eu, a alteridade que parte da concepção do Outro em Lacan. Como Freud já havia conceituado, o eu é uma superfície advinda do investimento libidinal a partir da relação do infans com o Outro, substituindo-se à experiência original do corpo despedaçado. Todavia, tal despedaçamento não desaparece no engodo produzido nessa substituição, e quando se desvela, pode lançar o sujeito na angústia. Nossa vinheta clínica visa provocar a discussão que o percurso teórico advindo dessa questão suscita quando a angústia — como sensação do desejo do Outro —, emerge para, o sujeito espatifando a imagem; ou melho, como diz nosso jovem sujeito, "espaguetificando" o eu.
ABSTRACT
Resumos Based on Lacan's optical scheme, proposed to identify the formation of the I in the constitution of the subject, this theoretical-clinical research posits that by rotating the plane mirror one reveals the fragility of the I. The plane mirror introduces, in the formation of the self, the alterity emerging from Lacan's conception of the Other. As already conceptualized by Freud, the I is a surface that emerges from the libidinal investment in the infans' relation with the Other, replacing the original experience of the fragmented body. However, such fragmentation does not disappear in this illusional substitution, which, when unveiled, can cast the subject into anguish. Our clinical vignette aims to discuss the theoretical path arising from this question when anguish — as a sensation of the Other's desire — emerges for the subject, shattering the image; or better, as our young subject puts it, "spaghettifying" the I.
S'appuyant sur le schéma optique de Lacan, proposé pour identifier la formation du Je dans la constitution du sujet, cette recherche théorico-clinique postule qu'en faisant tourner le miroir plan on révèle la fragilité du Je. Le miroir plan introduit, dans la formation du Je, l'altérité issue de la conception de l'Autre chez Lacan. Comme déjà conceptualisé par Freud, le Je est une surface qui émerge de l'investissement libidinal de la relation du nourrisson avec l'Autre, remplaçant l'expérience originelle du corps fragmenté. Cependant, cette fragmentation ne disparaît pas dans cette substitution illusoire qui, lorsqu'elle est dévoilé, peut plonger le sujet dans l'angoisse. Notre vignette clinique vise à discuter la piste théorique qui en découle lorsque l'angoisse — en tant que sensation du désir de l'Autre — surgit pour le sujet, faisant éclater l'image ; ou plutôt, comme le dit notre jeune sujet, en « spaghettifiant ¼ le Jr.
RESUMEN
A partir del esquema óptico, propuesto por Lacan para identificar la formación del yo en la constitución del sujeto, esta investigación teórico-clínica plantea la siguiente hipótesis la rotación del espejo plano revela la fragilidad del yo. El espejo plano introduce, en la formación del yo, la alteridad que proviene de la concepción del Otro en Lacan. Como ya lo había conceptualizado Freud, el yo es una superficie que surge de la investidura libidinal de la relación del infans con el Otro, sustituyendo la experiencia original del cuerpo despedazado. Sin embargo, este despedazamiento no desaparece en el engaño producido en esta sustitución, y, cuando se desvela, puede lanzar el sujeto en la angustia. Nuestra viñeta clínica pretende provocar la discusión que el camino teórico que surge de esta cuestión suscita cuando la angustia —como sensación del deseo del Otro — emerge para el sujeto despedazando la imagen; o más bien, como dice nuestro joven sujeto, "espaguetizando" el yo.
Palavras-chave

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: INDEXPSI / LILACS Idioma: Pt Revista: Rev. latinoam. psicopatol. fundam Assunto da revista: PSIQUIATRIA / Psicopatologia Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: INDEXPSI / LILACS Idioma: Pt Revista: Rev. latinoam. psicopatol. fundam Assunto da revista: PSIQUIATRIA / Psicopatologia Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil