Acid silage of tuna viscera: production, composition, quality and digestibility / Silagem ácida de vísceras de atum: produção, composição, qualidade e digestibilidade

ABSTRACT

Fish waste processed in the form of silage may constitute an alternative to the use of fishmeal (FM). In this study, the composition and quality of the acid silage produced from tuna viscera (TV) were characterized and the digestibility of the nutrients of this product was determined for jundia Rhamdia quelen, using ytrium oxide as an inert marker and a completely randomized design. At the end of thirty days, 61.74% of the crude protein of TV was solubilized. Acid silage from TV presented good nutritional composition (high protein, good amino acid profile and essential fatty acids) and good microbiological quality. Crude protein digestibility was similar (88.52%) for TV and FM, but dry matter digestibility was higher (P<0.05) for (TV) (92.20%). Tuna silage presented a high nutritional quality and nutrient digestibility for jundiá juveniles, R. quelen. Therefore, this novel ingredient has potential as an alternative protein source in aquafeeds.

RESUMO

Resíduos de pescado processados na forma de silagem podem se constituir em uma alternativa ao uso de farinha de peixe (FM). Neste estudo caracterizou-se a composição e qualidade da silagem ácida produzida a partir de vísceras de atum (TV) e determinou-se a digestibilidade dos nutrientes deste produto para jundiá Rhamdia quelen, utilizando-se o óxido de ítrio como marcador inerte em delineamento completamente casualizado. Ao final de trinta dias, 61,74% da proteína bruta da TV estava solubilizada. A silagem ácida de TV apresentou boa composição nutricional (alta proteína e bom perfil de aminoácidos e de ácidos graxos essenciais) e qualidade microbiológica satisfatória. A digestibilidade da proteína bruta foi similar (88,52%) para TV e FM, mas a da matéria seca foi maior (P<0,05) para a TV (92,20%). A silagem de atum apresentou-se como um ingrediente proteico de alta qualidade nutritiva e digestiva para juvenis de jundiá, R. quelen. Portanto, este novo ingrediente tem potencial como fonte alternativa de proteína para rações de espécies aquícolas.