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Alterações no sistema radicular e concentração de fósforo em tremoço azul provocadas por alumínio
dos Santos Rheinheimer, Danilo; Petry, Cláudia; Rodrigues Bispo Jr., Juarez; Kaminski, João.
Afiliação
  • dos Santos Rheinheimer, Danilo; UFSM.
  • Petry, Cláudia; UFSM.
  • Rodrigues Bispo Jr., Juarez; UFSM.
  • Kaminski, João; UFSM Centro de Ciências Rurais Departamento de Solos.
Article em Pt | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1474478
Biblioteca responsável: BR68.1
ABSTRACT
This work aimed to evaluate the morphological changes caused by aluminium (Al) stress, on Bluebonnet roots. An experiment was carried out in a greenhouse, using pots (2L) containing a altered Hoagland nutritive solution. The bluebonnet plants (Lupinus angustifolius L.) cv. IAPAR 24, were germinated in sand and, kept in the solution at 50% for two weeks. With 15 days, these plants were submitted to Al stress, given the treatment a time variation of 0-33, 13-33, 23-33, 0-11 and 0-22 days. In the periods without Al or plants in no Al at all, the plants grew in a complete nutritive solution. The plants that were not submitted to Al stress presented a large lateral ramification (10,45m of the total lenght), thin roots (0,63mm radiuns) and light roots, with 0,29% of P in the shoot. In the presence of Al all the time, there was a lowering of branching (0,56m), a large increase on radius (1,76mm) and, presence of exudates and salt precipitate on the epidermis, fissures, scaling and necrosis with a coralloid aspect and, phosphorus concentration in the shoot was very low (0,01%). The use of Al in the initial periods reduced, significantly, the emission of roots due to the thickening of the growing points. These damages were reversible and its extension depended upon the time of Al exposure. An Al free environment at the initial phase gave favorable conditions to nutrients uptake, specially P, with a peak in the root system growing capable of tolerating future stresses, demonstrating that toxicity in bluebonnet was much more severe in this phases.
RESUMO
Com o objetivo de avaliar as alterações morfológicas em raízes de tremoço azul, causadas pelo estresse de alumínio (Al), conduziu-se um experimento em casa de vegetação usando vasos (21) com solução nutritiva de Hoagland modificada. As plantas de tremoço azul (Lupinus angustifolius L.) cv IAPAR 24, foram germinadas em areia, e mantidas na solução nutritiva diluída a 50% por duas semanas. Após 15 dias, estas plantas foram submetidas ao estresse de Al, apresentando os tratamentos, uma variação temporal em dias de 0-33, 13-33, 23-33, 0-11, 0-22. Nos períodos de tempo sem Al e na testemunha, as plantas cresceram em solução nutritiva completa. As plantas não submetidas ao estresse em Al apresentaram ampla ramificação lateral (10,45m de comprimento total), raízes finas (0,63mm de raio) e claras, com 0,29% de P na parte aérea. Na presença de Al durante todo o período, houve inibição da ramificação (0,56m), aumento acentuado do raio (1,76mm), com presença de exsudados e precipitados de sais na epiderme, rachaduras, escamamento e necroses com aspecto coralóide, e a concentração de P na parte aérea foi extremamente baixa (0,01%). A adição de Al, nos períodos iniciais, inibiu significativamente a emissão de raízes pelo engrossamento dos pontos de crescimento, tais danos foram reversíveis e a extensão foi dependente do tempo de exposição ao Al. No ambiente isento de Al na fase inicial propiciou condições favoráveis a absorção de nutrientes, em especial P, apresentando um pico de crescimento do sistema radicular capaz de tolerar estresses futuros, demonstrando que a toxidez em tremoço azul foi mais severa nesta fase.
Palavras-chave
Texto completo: 1 Base de dados: VETINDEX Idioma: Pt Revista: Ciênc. rural (Online) Ano de publicação: 1992 Tipo de documento: Article
Texto completo: 1 Base de dados: VETINDEX Idioma: Pt Revista: Ciênc. rural (Online) Ano de publicação: 1992 Tipo de documento: Article