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Mat pilates para tratamento da síncope vasovagal por telemedicina / Pilates mat for treating vasovagal syncope via telemedicine
Mazi, Priscilla; Leite, Renata Pimentel; Habib, Ricardo Garbe; Moreira, Dalmo Antonio Ribeiro; Valdigem, Bruno Pereira; Paola, Angelo Amato Vincenzo de; Luiz, Fatima Dumas Cintra.
Afiliação
  • Mazi, Priscilla; UNIFESP. São Paulo. BR
  • Leite, Renata Pimentel; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Habib, Ricardo Garbe; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Moreira, Dalmo Antonio Ribeiro; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Valdigem, Bruno Pereira; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Paola, Angelo Amato Vincenzo de; UNIFESP. São Paulo. BR
  • Luiz, Fatima Dumas Cintra; UNIFESP. São Paulo. BR
Arq. bras. cardiol ; 120(12 supl.1): 25-25, dez. 2023. graf.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1519045
Biblioteca responsável: BR79.1
RESUMO

INTRODUÇÃO:

A diminuição do retorno venoso é o mecanismo pivotal para o desencadeamento do reflexo vasovagal em pacientes com síncope reflexa. Programas de condicionamento físico (PCF) têm se mostrado promissores para diminuição da recorrência de eventos, possivelmente, pela melhoria do retorno venoso. Entretanto, PCF são caros e pouco acessíveis. O uso do mat Pilates por telemedicina (MPT) pode facilitar a disponibilidade desse tratamento.

OBJETIVOS:

Avaliar a recorrência de síncope/ pré-síncope em pacientes com síncope vasovagal (SVV) submetidos a MPT; avaliar a segurança do MPT no tratamento da SVV.

METODOLOGIA:

Foram inclusos pacientes de 18 a 65 anos, com diagnóstico de SVV e pelo menos 1 episódio de síncope ou 2 de pré-síncope nos últimos 3 meses, do ambulatório de síncope da UNIFESP e da seção de eletrofisiologia e arritmias do IDPC, entre março de 2022 e julho de 2023. Foram excluídos pacientes com evidência de doença cardíaca estrutural (DCE), doenças crônicas (DCR) e com impossibilidade de horário. O MPT possuiu 36 sessões síncronas. Foram realizadas 3 sessões semanais, em grupos de até 3 pessoas, com 1 hora de duração. As fichas clínicas com parâmetros hemodinâmicos, eventos adversos e bemestar foram preenchidas a cada sessão. O diário de síncope foi preenchido durante 90 dias. O questionário WHOQOL foi aplicado no início e fim do estudo. Todos os pacientes assinaram o TCLE (CEP 5.731.062). Foi considerado nível de significância <5%.

RESULTADOS:

Foram selecionados 229 pacientes, sendo excluídos 27% por DCR ou DCE, 55% por idade, 13% por indisponibilidade, dos quais 11 foram elegíveis e 9 concluíram o estudo. A redução na recorrência de síncope/pré-síncope foi observada após 45 dias de MPT quando comparado com o primeiro período (5,78±2,54 versus 4,00±3,57, p=0,035), gráfico 1. A média do bem-estar foi maior ao término de cada sessão quando comparado ao inicial, entretanto não modificou ao longo do MPT. O WHOQOL não apresentou diferença significativa. A assiduidade foi de 86%. Nenhum evento adverso foi observado durante o protocolo.

CONCLUSÃO:

O MPT reduziu o número de recorrências de SVV. O uso do MPT foi seguro para o tratamento dos pacientes na amostra estudada.
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: CONASS / Sec. Est. Saúde SP / SESSP-IDPCPROD Idioma: Português Revista: Arq. bras. cardiol Ano de publicação: 2023 Tipo de documento: Artigo / Congresso e conferência Instituição/País de afiliação: Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR / UNIFESP/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: CONASS / Sec. Est. Saúde SP / SESSP-IDPCPROD Idioma: Português Revista: Arq. bras. cardiol Ano de publicação: 2023 Tipo de documento: Artigo / Congresso e conferência Instituição/País de afiliação: Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR / UNIFESP/BR
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