Associação entre velocidade de reserva e medo de quedas em indivíduos pós acidente vascular encefálico / Association between walking speed reserve and fear of falling in stroke survivors
Acta fisiátrica
; 30(4): 213-217, dez. 2023.
Article
em En
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LILACS-Express
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| ID: biblio-1531095
Biblioteca responsável:
BR1531.9
ABSTRACT
Objective:
Stroke survivors may have residual mobility impairments and an inability to improve walking speed in daily life and can result in falls, one of the most common complications after a stroke. The ability to improve walking speed is determined by the difference between the fast and self-selected walking speed, the walking speed reserve (WRS). So, the objective is to investigate the relationship between the WRS capacity and the fear of falling in stroke survivors.Methods:
This is a cross-sectional study with fifty five stroke survivors. The WRS was determined by the 10 meter walk test (10MWT, in m/s), and the fear of falling was assessed by Falls Efficacy Scale International (FES-I in points). Pearson's correlation was used to investigate the association between the WRS and fear of falling.Results:
54.5% were male, with a mean age of 62.5 (SD 14.9) years and 41% were community walkers (≥0.8m/s). The WRS was 0.17±0.17m/s, and the mean FES-I score was 31.79±9.88. A negative and statistically significant association was found, with a reasonable magnitude between the WSR and the FES-I score (r= -0.38; p= 0.005).Conclusion:
Stroke survivors who have greater WSR capacity, have a lower score on the FES-i scale, indicating less fear of falling.RESUMO
Objetivo:
Os indivíduos pós AVE podem ter déficits residuais de mobilidade e incapacidade de aumentar a velocidade de caminhada na vida diária e podem resultar em quedas, uma das complicações mais comuns após um AVE. A capacidade de aumentar a velocidade de caminhada é determinada pela diferença entre a velocidade de caminhada máxima e auto-selecionada, a velocidade de reserva (VR). Assim, o objetivo é investigar a relação entre a VR e o medo de cair em indivíduos pós AVE.Métodos:
Trata-se de um estudo transversal com cinquenta e cinco indivíduos pós AVE. A VR foi determinada pelo teste de caminhada de 10 metros (TC10m, em m/s), e o medo de cair foi avaliado pela Falls Efficacy Scale International (FES-I em pontos). A correlação de Pearson foi usada para investigar a associação entre a VR e o medo de cair.Resultados:
54,5% eram do sexo masculino, com média de idade de 62,5 (DP 14,9) anos e 41% eram deambuladores comunitários (≥0,8m/s). A VR foi de 0,17±0,17m/s, e o escore médio da FES-I foi de 31,79±9,88. Encontrou-se associação negativa e estatisticamente significativa, com magnitude razoável entre a VR e o escore da FES-I (r= -0,38; p= 0,005).Conclusão:
Os indivíduos pós AVE que têm maior VR, apresentam uma pontuação mais baixa na escala FES-i, indicando menor medo de cair.Palavras-chave
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1
Coleções:
01-internacional
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LILACS
Idioma:
En
Revista:
Acta fisiátrica
Assunto da revista:
MEDICINA FISICA E REABILITACAO
Ano de publicação:
2023
Tipo de documento:
Article
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Brasil
País de publicação:
Brasil