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Conhecimento dos acadêmicos de Medicina da Amazônia acerca das línguas indígenas e da Libras / Amazonian Medical students' knowledge of indigenous languages and brazilian Sign language (Libras)
Santos, Poliana Lucena dos; Portella, Diego Guilherme Santos; Ishtiaq, Jam Muhammad; Souza, Ruy Guilherme Silveira de; Sequeira, Bianca Jorge.
Afiliação
  • Santos, Poliana Lucena dos; Universidade Federal de Roraima. Boa Vista. BR
  • Portella, Diego Guilherme Santos; Universidade Federal de Roraima. Boa Vista. BR
  • Ishtiaq, Jam Muhammad; Universidade Federal de Roraima. Boa Vista. BR
  • Souza, Ruy Guilherme Silveira de; Universidade Federal de Roraima. Boa Vista. BR
  • Sequeira, Bianca Jorge; Universidade Federal de Roraima. Boa Vista. BR
Rev. bras. educ. méd ; 48(3): e058, 2024. tab, graf
Article em Pt | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565249
Biblioteca responsável: BR1.1
Localização: 1981-5271-rbem-48-03-e058.xml
RESUMO
RESUMO

Introdução:

A qualidade da comunicação entre o profissional de saúde e o paciente é um importante pilar para uma atenção em saúde eficiente. O estado de Roraima caracteriza-se por possuir um alto percentual de indígenas, além de outros grupos que demandam linguagens de comunicação específicas.

Objetivo:

Este estudo teve como objetivo avaliar comparativamente os níveis de conhecimento dos estudantes do curso de Medicina e dos profissionais médicos recém-formados pela Universidade Federal de Roraima (UFRR) e dos discentes de outros cursos de graduação da UFRR, que não pertencem à área de saúde, acerca da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e das línguas indígenas Macuxi, Yanomami e Wapichana.

Método:

Trata-se de um estudo de corte transversal, observacional e descritivo, com caráter quantitativo, envolvendo 202 participantes, o qual utilizou como ferramenta de coleta de dados um questionário estruturado aplicado de forma virtual.

Resultado:

O presente estudo envolveu 80 estudantes ou profissionais recém-formados em Medicina (39,6%), 47 estudantes ou profissionais recém-formados de Engenharia (23,3%) e 75 estudantes ou profissionais recém-formados de Direito (37,1%). Dentre a totalidade dos participantes, 100 eram homens (49,5%) e 102 mulheres (50,5%). Houve associação entre cursar Medicina e saber falar pelo menos uma língua indígena (p = 0,0004). Essa relação não foi evidenciada nos cursos de Direito e Engenharia Civil. Também foi identificada a associação entre estar cursando ou ter cursado Medicina e ter interesse em aprender Libras (p = 0,0159) ou ter interesse em aprender uma língua indígena (p = 0,0054). Essa associação não foi identificada entre os alunos que cursaram ou estavam cursando Direito ou Engenharia Civil.

Conclusão:

Apesar de os participantes de Medicina possuírem um maior nível de conhecimento a respeito de línguas indígenas e Libras, quando comparados aos outros cursos, isso não garante uma atenção em saúde efetiva em sua integralidade, uma vez que se evidenciou uma grande dificuldade no processo de comunicação entre eles com indígenas e pessoas surdas.
Palavras-chave

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Rev. bras. educ. méd Assunto da revista: EDUCACAO Ano de publicação: 2024 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Rev. bras. educ. méd Assunto da revista: EDUCACAO Ano de publicação: 2024 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil