Qualidade de vida, nível de atividade física e mobilidade funcional entre idosos institucionalizados e domiciliados / Quality of Life, Physical Activity Level and Functional Mobility among Institutionalized and Homebound Elderly People

RESUMO

Objetivo: comparar a qualidade de vida, os níveis de atividade física e a mobilidade funcional entre idosos institucionalizados e idosos domiciliados. Materiais e Métodos: trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e ex-post facto, realizada com 32 idosos, divididos em dois grupos residentes em instituições (n = 16) e residentes em domicílio (n = 16). A seleção do grupo institucionalizado se deu por meio de sorteio de três das seis instituições existentes de um município do Vale do Taquari-RS, enquanto que os idosos domiciliados foram recrutados por meio de divulgação nos mesmos bairros em que estavam localizadas as instituições escolhidas. Para mensurar a qualidade de vida utilizou-se o Questionário Genérico SF-36, para o nível de atividade física o Questionário Internacional de Atividade Física e para a mobilidade funcional o Teste Timed Up-and-Go. Os testes estatísticos Mann- Whitney, Qui quadrado e Teste T independente foram utilizados para análise estatística dos dados. Resultados: tanto a qualidade de vida em seus oito domínios como a mobilidade funcional, foram similares entre os grupos (p>0,05). Quanto ao nível de atividade física, 100% dos idosos institucionalizados e 37,5% dos domiciliados foram considerados sedentários, sendo esta diferença significativa (p<0,05). Conclusão: observou-se que o fato do idoso residir em sua residência ou em instituições específicas, não interfere na sua qualidade de vida e na sua mobilidade funcional. Já quanto ao nível de atividade física, ficou constatado que idosos domiciliados são mais ativos quando comparado aos seus pares. (AU)

ABSTRACT

Objective: To compare the quality of life, physical activity level and functional mobility among institutionalized and homebound elderly people. Material and Methods: This was a quantitative, descriptive and ex-post facto study developed with 32 elderly people divided into two groups resident in institutions (n = 16) and resident at home (n = 16). The selection of the institutionalized group was made by drawing lots from three of the six institutions of Vale do Taquari-RS, while the homebound group was recruited through the same districts in which the chosen institutions were located. The SF-36 Generic Questionnaire was used to measure quality of life, while the International Physical Activity Questionnaire was used to measure physical activity level, and the Timed Upand- Go Test was employed for functional mobility. Mann- Whitney, Chi-square and independent T-tests were used for statistical analysis. Results: Both quality of life, in its eight domains, and functional mobility, were similar between groups (p> 0.05). Regarding the level of physical activity, 100% of the institutionalized and 37.5% of the homebound elderlies were considered sedentary, with a significant difference (p <0.05). Conclusion: Living in their residence or in specific institutions does not interfere with the elderlies' quality of life and functional mobility. Nevertheless, with regard to physical activity, homebound elderlies were found to be more active as compared to their peers.(AU)