Programa de triagem auditiva neonatal e indicadores de risco para perda auditiva em UTI Neonatal de Hospital Público de Porto Alegre
Porto Alegre; s.n; 2014. s.p.p
Tese
em Português
| Coleciona SUS
| ID: biblio-940463
Biblioteca responsável:
BR1751.1
Localização: BR1751.1; 614(81):616.21-053.31(043), A444p
RESUMO
Introdução:
Alguns indicadores de risco para perda auditiva estão intimamente ligados a agravos que comprometem a sobrevida do recém-nascido e os leva a internação na unidade de terapia intensiva neonatal. Sabe-se que a prevalência de perda auditiva em bebês proveniente de Unidades de Terapia Intensiva neonatal é de aproximadamente dois a cinco em cada 100 recém-nascidos.Metodologia:
Foi realizado um estudo de caráter observacional, transversal, com objetivo de identificar indicadores de risco para perda auditiva nos bebês egressos da UTI neonatal do Hospital da Criança Conceição, no período de 12 meses. Os dados foram coletados através do prontuário eletrônico e do relatório de atendimentos gerado pela equipe de fonoaudiologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição.Resultados:
A amostra foi composta de 464 bebês; desses, 50 (10,8%) apresentaram respostas inconclusivas, 240 (51,7%) tiveram alta sem necessidade de monitoramento auditivo, 193 (41,6%) foram encaminhados para reteste e/ou monitoramento auditivo; desses 193, 76 (39,3%) não realizaram o reteste, 29 (15%) apresentaram resultados alterados, 75 (38,8%) foram encaminhados para novos retestes e/ou monitoramento auditivo, e 14 (7,2%) foram encaminhados para realizar o PEATE diagnóstico. Cabe ressaltar que os 29 bebês que apresentaram resultados alterados representam 6,6% da amostra total desta pesquisa. No estudo dos indicadores de risco mais prevalentes, destacam-se 1) permanência em UTI por 5 dias ou mais, 2) uso prolongado de ototóxico, 3) prematuridade, 4) hiperbilirrubnemia e 5) sepse.Conclusão:
Os bebês internados em UTI neonatal apresentam muitos indicadores de risco para perda auditiva, o que dificulta estudos que tentam relacionar a perda com o fator de risco. Além disso, observa-se um percentual elevado de bebês que não retornam para o reteste, portanto, uma perda importante para qualquer população em estudo. Portanto, é de extrema relevância que mais estudos como...
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Coleções:
Bases de dados nacionais
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Brasil
Contexto em Saúde:
Agenda de Saúde Sustentável para as Américas
Problema de saúde:
Objetivo 6: Sistemas de informação em saúde
Base de dados:
Coleciona SUS
Assunto principal:
Sistema Único de Saúde
/
Brasil
/
Recém-Nascido
/
Saúde Pública
/
Audição
Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
/
Fatores de risco
/
Estudo de rastreamento
Aspecto:
Determinantes sociais da saúde
Limite:
Feminino
/
Humanos
/
Masculino
/
Recém-Nascido
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Português
Ano de publicação:
2014
Tipo de documento:
Tese