Criptorquia / Cryptorchism
Rev. méd. Minas Gerais
; 14(4): 278-282, Out.-Dec. 2004.
Article
em Pt
| HISA
| ID: his-26097
Biblioteca responsável:
BR1273.1
Localização: BR1273.1
RESUMO
Os testículos situados fora do escroto, até hoje, não têm uma nomenclatura exata é aceita unanemente. São designados como criptorquia, criptorquidia, testículos retidos, não descidos, migratórios, retráteis, flutuantes, ectópicos. Estão anotados na história do homem desde o quarto séc. aC, quando eram condições compatíveis com os eunucos e homossexuais. Na Renascença, sobretudo italiana, adquiriram grande importância para a escolha dos modelos masculinos usados na escultura e na pintura da época. Somente em 1820, com a primeira orquiopexia de Rosenmeckel, são vistos e tratados cientificamente pela Medicina. Entretanto, ainda não é reconhecida uma etiopatogenia bem definida, entre seus fatores genéticos, hormonais ou anatômicos. Também não está acertada a idade terapêutica, principalmente a cirúrgica. A hormonioterapia continua duvidosa e de resultados muito questionáveis. As técnicas e táticas operatórias do abaixamento testicular são diversas e variadas, com resultados discutíveis. A videolaparoscopia é muito recente para ser avaliada. A microscopia ótica e a eletrônica têm trazido dados histopatológicos mais objetivos e definidores da idade cirúrgica ideal e das operações de melhores resultados. Em verdade, o assunto permanece em aberto. Depois que fomos alertados pelo Professor Pedro Salles, os testículos crípticos se constituíram em nossa principal linha de pesquisa e do nosso grupo de trabalho. Sobre muitos pontos firmamos uma opinião e uma conduta que esperam pelo julgamento do tempo. (AU)
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Coleções:
05-specialized
Base de dados:
HISA
Assunto principal:
Testículo
/
Criptorquidismo
/
História da Medicina
Tipo de estudo:
Prognostic_studies
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. méd. Minas Gerais
Ano de publicação:
2004
Tipo de documento:
Article