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Mediastinite pós-esternotomia longitudinal para cirurgia cardíaca: 10 anos de análise / Mediastinitis is a rare though potentially fatal complication cardiac surgery
Souza, Valdir Cesarino de; Freire, André Ney Menezes; Tavares-Neto, José.
Afiliação
  • Souza, Valdir Cesarino de; Universidade Federal de Campina Grande. Faculdade de Medicina de Campina Grande. Campina Grande. BR
  • Freire, André Ney Menezes; Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. BR
  • Tavares-Neto, José; Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. BR
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 17(3): 266-270, jul.-set. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-348587
Biblioteca responsável: BR44.1
RESUMO

INTRODUÇÃO:

mediastinites pós-esternotomia para cirurgia cardíaca não são freqüentes (0,2 por cento a 5,0 por cento), porém, quando surgem, se tornam potencialmente graves. Mesmo com o diagnóstico e tratamento precoces, o prognóstico não é bom, sobretudo se houver sepse e outros agravos à saúde associados.

OBJETIVO:

rever a casuística de casos de mediastinite.

MÉTODO:

foram analisados os prontuários de 2.272 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca entre 1991 e 2000. Todas as operações foram realizadas através de esternotomia mediana longitudinal e circulação extracorpórea no Hospital João XXIII / Instituto de Cirurgia Cardiovascular da Paraíba de Campina Grande (Paraíba).

RESULTADOS:

a mediastinite ocorreu, em média, 10 dias após a cirurgia, num total de 37 (1,6 por cento) casos, com taxa de letalidade 21,6 por cento (n=8). A maioria (n=19; 51,4 por cento) dos casos foi em pacientes submetidos a revascularização do miocárdio, seguidos pelos procedimentos valvares (n=13; 35,1 por cento), correções de cardiopatias congênitas (n=4; 10,8 por cento) e aneurisma de aorta ascendente (n=1; 2,7 por cento). Vários fatores de risco foram identificados (obesidade, tempo de permanência hospitalar prolongado, diabetes mellitus, tabagismo, reoperações e cirurgias de emergência), especialmente a permanência (por mais de 72 horas no pré-operatório) em unidade de terapia intensiva. A cultura do exsudato foi positiva em 35 (94,6 por cento) dos 37 pacientes, sendo o Staphylococcus aureus o patógeno mais observado em 17 (48,6 por cento).

CONCLUSÕES:

a freqüência de mediastinite pós-cirurgias cardíaca, com esternotomia associada, é semelhante à descrita na literatura, não tem diminuído no decorrer dos anos, por isto continua representando um desafio para os cirurgiões e equipes, apesar do arsenal diagnóstico e terapêutico atuais
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Cardiopatias Congênitas / Doenças das Valvas Cardíacas / Mediastinite / Revascularização Miocárdica Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo observacional / Estudo de prevalência / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adulto / Criança, pré-escolar / Feminino / Humanos / Lactente / Masculino / Recém-Nascido Idioma: Português Revista: Rev. bras. cir. cardiovasc Assunto da revista: Cardiologia / CIRURGIA GERAL Ano de publicação: 2002 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal da Bahia/BR / Universidade Federal de Campina Grande/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Cardiopatias Congênitas / Doenças das Valvas Cardíacas / Mediastinite / Revascularização Miocárdica Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo observacional / Estudo de prevalência / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adulto / Criança, pré-escolar / Feminino / Humanos / Lactente / Masculino / Recém-Nascido Idioma: Português Revista: Rev. bras. cir. cardiovasc Assunto da revista: Cardiologia / CIRURGIA GERAL Ano de publicação: 2002 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal da Bahia/BR / Universidade Federal de Campina Grande/BR
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